sábado, 28 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Holanda: Não ao multiculturalismo
A Holanda, em que 6% da população é muçulmana rejeita agora o multiculturalismo. O Governo holandês está cansado de ser pisado pelos muçulmanos e abandona o seu modelo de longa data de multiculturalismo, que não fez senão incentivar os imigrantes muçulmanos a criarem uma sociedade paralela e nociva dentro do país.
Um novo projecto de lei apresentado ao Parlamento pelo ministro do Interior holandês, Piet Hein Donner, em 16 de Junho, diz o seguinte:
«O Governo partilha a insatisfação do povo holandês face ao modelo de uma sociedade multicultural na Holanda e manifesta a sua intenção de agora concentrar as suas prioridades nos valores fundamentais do povo holandês. Sob o novo sistema de integração, os valores holandeses terão um papel fulcral e, portanto, o governo ‘não adere mais ao modelo de uma sociedade multicultural.’»
A proposta continua:
«Uma integração mais rigorosa é perfeitamente justificada porque isso é o que é exigido pelo Governo e todo o seu povo. Esta orientação é agora absolutamente necessária porque a sociedade holandesa está a desintegrar-se, em termos de identidade e já ninguém se sente em sua casa na Holanda.» A nova política de integração será muito mais exigente para com os imigrantes. Por exemplo, os imigrantes devem necessariamente aprender holandês e o governo holandês vai tomar medidas coercivas em relação aos imigrantes que ignoram os valores do país e desobedecem às leis holandesas.
Assim, o Governo holandês vai deixar de dar subsídios especiais aos muçulmanos para os integrar (até porque, de qualquer forma, eles não o fazem) porque, segundo Donner, «não compete ao governo e aos fundos públicos a integração dos imigrantes.»
O projecto prevê também a criação de legislação proibindo os casamentos forçados, bem como legislação impondo medidas severas para esses imigrantes muçulmanos que, por sua livre vontade, reduzem as suas hipóteses de emprego pela maneira como se vestem. Especificamente, o Governo vai proibir, a partir de Janeiro 2016, o uso de roupas que cubram o rosto, como o véu, burca, hijab, etc.
A Holanda deu-se conta, talvez tardiamente, que o seu liberalismo multicultural está em vias de fazer do país um território de tribos do deserto que está prestes a matar as origens do país e a sua própria identidade.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
O terrorismo e as nossas crianças
Inês Teotónio Pereira, Ionline, 21 de Novembro de 2015
Os maus estão na televisão e na playstation. É fantasia, portanto. No mundo real não há maldade, há injustiças criadas pela nossa civilização
Fico sempre enjoada quando alguém pretende justificar barbaridades como ataques terroristas com teses sobre a falência do Estado social, as desigualdades, o desemprego, a pobreza, a falta de valores do Ocidente, os jogos violentos, etc. Ou seja, que a culpa dos atentados é, em última análise, das vítimas. É nossa. Isto não só é estúpido e enjoativo como é comum e perigoso. E é perigoso porque é assim que se vão educando animadamente as nossas crianças. Os nossos filhos são educados pelo grande educador social que é o politicamente correcto, segundo o qual o mal não existe. Os maus estão todos na televisão e nos jogos da playstation. É fantasia, portanto. No mundo real não há maldade, há injustiças criadas pela nossa civilização. Matar é um acto insano, não é uma maldade; fazer explodir uma bomba é desespero, não é crueldade; é na raiz do problema que se combate o problema, e não na resposta à violência.
Os meus filhos sofrem com esta tese. Eles não têm medo de nada. Acham que são imortais, imbatíveis, e que nada no mundo os pode atingir. Para eles, o mundo é feito de homens bons e de malucos. Eles não reconhecem o mal. O último mau de quem ouviram falar foi o papão, tudo o resto é exagero meu. E a culpa é das teses reinantes sobre educação, que vão todas no mesmo sentido: passar um atestado de estupidez às crianças para que elas se sintam sempre seguras, mesmo quando não estão. Mas os nossos filhos não são parvos, são apenas crianças. Os parvos somos nós, que ainda seguimos a Ana Gomes no Twitter.
Esta sociedade em que vivemos e educamos os nossos filhos achou e acha que protegê-los é esconder ou disfarçar a realidade, e por lhes termos mentido durante tanto tempo e tantas vezes, acabámos por acreditar na nossa versão da história: que o mal não existe. E é por esta falsa noção de protecção que é cada vez mais difícil despertar emoções nos nossos filhos. Eles comovem-se com pouco. São os pais, os psicólogos e os professores os primeiros a dizer-lhes que eles não podem sofrer pelos outros e que não há razão para ter medo. E eles acreditam.
Mas proteger os nossos filhos não é isto, não é desculpar o indesculpável ou fingir que não existe um exército de doidos espalhado pelo mundo que nos quer cortar a cabeça. E também não é disfarçar a nossa preocupação ou comoção pelos que sofrem e morrem como se isso não fosse uma tragédia. Proteger os nossos filhos é fazer-lhes ver a diferença entre os bons e os maus, explicar-lhes que eles são bons, ensiná-los a não praticar o mal em nenhuma circunstância e a chorarem pelos que sofrem. Só assim os preparamos e nos preparamos para ganhar a guerra contra os terroristas, sejam lá eles quem forem, venham de onde vierem e tenham as motivações que tiverem. Só assim ensinamos os nossos a filhos a ter uma consciência crítica, a criar uma consciência moral, a chorar pelos outros, a formar opinião, a acreditar em valores e a saber defendê-los. Só há uma maneira de explicar o terrorismo às criancinhas: «Sim, em Paris os terroristas mataram pessoas inocentes que podiam ser qualquer um de nós. E sim, eles são maus. Porquê? Porque gostam de matar inocentes: é assim como nos filmes que vocês vêem. A sério, a realidade é como alguns filmes.» E depois sossegá-los, explicando-lhes que, graças a Deus, a protecção deles não está dependente de pessoas como a Ana Gomes.
domingo, 22 de novembro de 2015
Alerta:
Consumo de sementes de chia pode causar
a morte através de oclusão intestinal
A nova
moda alimentar para pessoas que procuram emagrecimento e benefícios de saúde é
o consumo das sementes de chia (Salvia hispanica).
Com propriedades nutritivas, possuindo cálcio, ómega 3, magnésio, manganês, fibras, antioxidantes, capazes de ajudar na desintoxicação, diminuição da ansiedade, do stress, dos níveis de colesterol e triglicéridos, retardar o envelhecimento, fortalecer os músculos e prevenir doenças cardiovasculares, a semente surgiu como um verdadeiro «milagre» para a saúde. Parece algo incrível, mas, é preciso tomar muito cuidado com o seu consumo.
Por
reter grandes quantidades de água, o seu peso pode expandir-se 7 vezes mais!
Isso já levou muitos consumidores assíduos de chia aos hospitais.
Porém,
o maior perigo é quando a semente seca é ingerida, podendo inclusive causar
risco de vida às pessoas.
Nos
EUA, um homem de 39 anos consumiu apenas uma colher de chia seca e depois bebeu água.
Foi parar ao hospital, pois o grão, em contacto com a água, expandiu e obstruiu o seu esófago.
Isso
bloqueou o seu aparelho digestivo, dificultando inclusive a sua respiração. Por
pouco, o acidente não lhe custou a vida. Segundo a norte-americana Nina
Manolson, consultora de saúde, se a semente não for depositada em algum líquido
antes do consumo, para que possa expandir o suficiente com a retenção do
líquido, ao entrar em contacto com o líquido no interior do organismo, uma
oclusão pode ocorrer.
Um estudo feito pela médica Rebeca Rawl, chamado «O Impacto da Semente de Chia no Esófago», explica que o consumo de chias secas não deve ser feito, de maneira alguma, sem antes consultar um médico, por vários motivos.
Entre
eles, existem grupos de risco, como os hipertensos (principalmente os
medicados), pois a semente reduz a tensão arterial, causando hipotensão; os
hipotensos, que, segundo um estudo do Hospital St. Michael’s, em Toronto, no
Canadá, podem sentir dor de cabeça, cansaço e sono em excesso, por causa da
redução da pressão arterial; pessoas que tomam anticoagulantes, por causa do ómega
3 da chia, que, potencializa o efeito da medicação; hemofílicos, podendo ter
hemorragias e hematomas pelo corpo; diabéticos, que, combinando com a insulina,
intensifica a redução do açúcar no sangue; pessoas que foram operadas ao
aparelho digestivo, por intensificar as actividades locais; e, por fim, pessoas
com diarreia, pelo mesmo motivo.
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