sábado, 17 de novembro de 2012

Site de Permutas http://www.permutasdeprofessores.com/

Se conhecerem algum professor.... Enviem! Se não conhecerem, enviem que alguém há-de conhecer...
Com o fim de ajudar milhares de professores que se encontram deslocados longe de casa, um professor de Aveiro está a finalizar a criação de uma página de permutas de locais de trabalho de professores.
Com tantos professores deslocados de suas casas, o mais provável é que se consigam arranjar permutas entre os que querem, no mínimo, ficar mais próximo de casa.
Divulguem o site http://permutas.pt.vu e os professores estão longe de casa que se inscrevam!
Não se esqueçam de consultar o despacho que regulamenta as ditas permutas entre professores - Portaria n.º 622-A/92 de 30 de Junho.

Rezar reduz risco da doença de Alzheimer, afirmam cientistas


Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e de Israel concluíram que rezar regularmente pode reduzir, no caso das mulheres, em 50 por cento o risco de sofrer a doença de Alzheimer.

Os resultados, expostos em Junho na Universidade de Tel Aviv (Israel), registaram que a oração influi notavelmente de forma positiva no cérebro.

Segundo o professor Rivka Inzelberg, que encabeçou o estudo, «a oração é um costume no qual se utiliza o pensamento, e a actividade intelectual ocasionada poderia constituir uma medida de prevenção contra a doença».
 
«Qualquer trabalho intelectual influi positivamente no trabalho do cérebro», assinalou o cientista.

A investigação experimentou dificuldades ao determinar a relação entre a oração e o Alzheimer entre homens, já que 90 por cento dos homens asseguraram rezar diariamente, o que impossibilitou ter uma amostra adequada.

Entretanto, «entre as mulheres, só 60 por cento rezava cinco vezes ao dia, e 40 por cento não rezava regularmente, assim pudemos comparar a informação», indicou Inzelberg.

Centro criou embrião com espermatozóide
de homem errado

Catarina Gomes
 
O centro de procriação medicamente assistida dos Hospitais da Universidade de Coimbra criou um embrião para um casal com problemas de infertilidade inseminando um óvulo com um espermatozóide pertencente ao homem de um outro casal. O erro laboratorial foi detectado a tempo e não chegou a haver transferência uterina. Foi o centro que notificou o incidente.
 
O erro laboratorial aconteceu no final de 2011 e foi o chamado Departamento de Medicina Materno-Fetal Genética e Reprodução Humana dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) que notificou o «incidente adverso grave» ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), a entidade reguladora do sector. Desde que o órgão existe, houve apenas mais um registo de um incidente, este ocorrido já este ano.

No caso de Coimbra tratava-se de um casal que fazia tratamentos de fertilidade no centro público e que, após o erro ter sido detectado, foi informado de que o embrião criado em laboratório para ser transferido para o útero tinha sido criado com o óvulo certo mas com um espermatozóide pertencente ao homem de um outro casal em tratamento no centro. Ou seja, caso tivesse havido transferência e tivesse nascido uma criança esta seria filha biológica da mãe certa mas do pai errado.

O erro foi descoberto a tempo, confirma o presidente em funções do CNPMA, Eurico Reis, que informa que na sequência da sua notificação voluntária, o centro foi sujeito a uma inspecção da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde em Outubro passado. Os erros detectados foram corrigidos com «medidas de controlo de qualidade» e o centro ficou obrigado à entrega periódica de relatórios relatando as adaptações sugeridas, diz o responsável. No final deste processo, deverá ser realizada uma nova inspecção, refere Eurico Reis.

«Foi uma situação ocasional que não teve consequências graves. Foi um erro involuntário, uma desatenção, o casal sentiu que não ficou prejudicado», por isso não foi aplicada qualquer sanção. Eurico Reis diz que se fazem tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA) no país desde há 26 anos mas que a notificação de incidentes só é possível desde 2008. Mas não tem dúvida de que «a qualidade dos tratamentos de PMA em Portugal está ao nível das melhores do mundo».

O casal em causa soube do erro e foi-lhe oferecido a possibilidade de fazer um novo tratamento, o que implicou a criação de um novo embrião, desta feita com os gâmetas do casal. O casal a quem pertencia o espermatozóide errado também foi informado. O embrião criado com o espermatozóide errado teve o destino dado aos embriões excedentários e previsto na lei, diz Eurico Reis, ou seja, ou será usado para investigação científica ou poderá ser doado a um casal infértil.

Questionada pelo PÚBLICO, a directora do centro, Teresa Almeida Santos, escusou-se a prestar mais esclarecimentos sobre o caso referindo, numa resposta por e-mail, que o caso «foi alvo de inquérito institucional, na sequência de denúncia anónima inqualificável, circunstância que não me permite pronunciar-me sobre matérias que estão em segredo de justiça». Diz aguardar com a maior urgência «a conclusão do inquérito e o cabal esclarecimento da situação para defesa da minha honra». Instada a dar mais esclarecimentos acerca de dados referidos na sua resposta, recusou-se a fazê-lo.

Americanos fazem testes de DNA depois de terem bebé de cor diferente

De quando em quando surge na imprensa internacional mais um caso: um casal que, depois de sujeito a tratamentos de fertilidade, reconhece no seu bebé traços diferentes de si, o que o faz desconfiar que houve um erro. Foi o caso de Thomas e Nancy Andrews, um casal de Nova Iorque, EUA, que, em 2007, processou a clínica Medical Services for Reproductive Medicine, depois de terem tido uma bebé cujo tom de pele era demasiado escuro para ser sua filha. Testes de DNA provaram que o bebé nascido não era filho biológico do pai, noticiou na altura a agência Associated Press.

O casal alegou ter sido obrigado a criar uma criança que «não é da mesma raça, nacionalidade ou cor da deles». Depois do nascimento de Jessica, a 19 de Outubro de 2004, perceberam que algo não tinha corrido bem. «Embora amemos a Jessica como se fosse nossa, somos lembrados deste erro terrível cada vez que olhamos para ela, é simplesmente impossível de ignorar».Na cidade inglesa de Leeds, em 2002, uma mulher branca deu à luz um par de gémeos negros, depois de ter ficado comprovado que o esperma usado pertencia a um homem negro. A Associação de Fertilização Humana e Embriologia, o órgão regulador da procriação medicamente assistida (PMA) em Inglaterra e no País de Gales, informou que os incidentes registados durante tratamentos de PMA subiram de 182 em 2007/2008 para 334 em 2008/2009, o que, ainda assim, representa menos de 1% dos 50 mil ciclos de tratamentos realizados. Os incidentes vão desde erros técnicos até situações que envolveram a inseminação de óvulo com espermatozóides errados.

O centro de PMA do Hospital Universitário do País de Gales, em Cardiff, foi responsável pela implantação do último embrião viável de um casal no útero de outra mulher, o que obrigou, em 2009, o centro a admitir a sua falha e a indemnizar o casal, refere a BBC online. Na sequência de vários casos que se tornaram públicos, algumas clínicas introduziram um sistema de rotulagem electrónica ou código de barras para evitar potenciais enganos. Quando óvulos, espermatozóides ou embriões são postos sob o microscópio num dado laboratório, o sistema reconhece automaticamente a quem pertencem. Se é retirado o recipiente errado, é accionado um alarme, descreve a BBC online.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Máximo poeta popular alentejano de Avis


JÁ TENHO LICENCIATURA

Já tenho licenciatura
Agora sou um doutor,
Tenho montes de cultura
Vou ser Ministro? E se fôr?...

Inscrevi-me ao fim do dia
Naquela Universidade
Dos diplomas de inverdade
P'ra testar o que sabia.
Já de manhã, mal se via,
De maneira prematura
Eu fiz muito má figura.
Mas mesmo sem saber nada
Formei-me na Tabuada,
Já tenho licenciatura!

Dei cem erros no ditado.
E agora o mais curioso :
Por estar muito nervoso
Á recta chamei quadrado!
Quando me foi perguntado
Se conhecia o Reitor,
Respondi que não senhor
Embora fosse meu tio!
Disse mentiras a fio,
Agora sou um doutor!

Com mesquinhez e com tudo
Puxei das equivalências,
Juntei outras mil valências
Deram-me mais um canudo.
Com diplomas, contudo,
Era fácil a leitura,
Deixei de ser um pendura,
Sou político afamado.
Sou falado em todo o lado,
Tenho montes de cultura

Já sou Mestre em Corrupção,
A todos sei enganar.
Habituei-me a roubar
Tirei curso de ladrão.
E agora, queiram ou não,
Mesmo sem nenhum valor,
Eu falo que é um primor
Na Assembleia sentado.
Para já sou deputado.
Vou ser Ministro? E se fôr ?