Por
favor leia e assine esta petição contra mais um ataque aos valores éticos e morais que os nossos deputados se preparam
para votar:
Está marcado para Maio o debate e votação sobre as
Barrigas de Aluguer.
Os partidos presentes na Assembleia da República tem insistido num conjunto
vasto de experiências sociais que
em nada a dignificam.
Não se pode andar a brincar com a vida dos portugueses,
nem a consumir recursos humanos e económicos tão escassos.
Será que os senhores deputados em que votou não tem
assuntos sérios para se preocuparem? Estarão eles porventura convencidos que
isto é um assunto importante para a superação das dificuldades e construção de
um futuro para Portugal?
A ciência cada vez mais afirma que a formação do vínculo
mãe-bebé é essencial para o desenvolvimento da criança a nível metabólico,
epigenético e psicológico. Este vínculo é bem físico e fácil de compreender: o cordão umbilical! Graças ao cordão umbilical, durante 9 meses o bebé vive
sendo nutrido a partir deste.
Será justo e minimamente aceitável que a intimidade
profunda entre a mãe e o filho durante os nove meses seja aniquilada
por um contrato?
Será justo criarmos um novo tipo de negócio em que a mercadoria são pessoas?
A única forma de aprovar uma lei destas seria considerar
que a gravidez não tem efeito no futuro da criança e tomar como definitivo a
ideia de que o útero é uma simples incubadora.
A mãe da «barriga de aluguer» será sujeita a riscos
físicos e psicológicos através
desta mercantilização do seu corpo bem como, a sua família. Caso a mãe
da barriga de aluguer já tenha os seus próprios filhos, como conseguirá
integrar na concepção dos seus filhos a ideia de que o bebé que está na sua
barriga não foi concebido através do pai, nem será seu irmão ou irmã?
A lei não pode organizar a concepção de uma criança a
qualquer preço, tal como outras leis não deveriam consentir de forma absurda
retirar a vida às crianças a qualquer preço. E é sempre a criança que paga esse
preço. O desejo de ter uma criança não é sinónimo de ter direito a ter uma
criança.
Mostre a sua indignação escrevendo aos seus deputados.