O incidente gerado na Escola Francisco Torrinha, do Porto, pela tentativa de manipulação de crianças por activistas homossexualistas, que foi notícia e é do domínio público, é objecto desta nota por parte de organizações defensoras da família natural, da sã educação das crianças e do seu equilíbrio psíquico e saúde mental.
1 — Assistimos no mundo e também em Portugal, de início de forma subterrânea e depois às claras, à acção de minorias activas homossexualistas, que têm como objectivo principal a destruição da família — a natural — e a sua substituição pelas chamadas «novas formas de família», baseando a sua argumentação na falsa ideologia do «género».
2 — Essas minorias activas homossexualistas, organizadas em associações e formando lóbi, conseguiram hoje tomar conta de partidos e outras organizações de influência social, e até de largos sectores do Estado. O Ministério da Educação é um desses organismos do Estado dominados pelo lóbi homossexualista. A situação agravou-se com o actual ministro Tiago Brandão Rodrigues, o qual tem sido pródigo na produção de legislação, regulamentação e directivas claramente homossexualistas.
3 — O lóbi homossexualista manipula a linguagem e assenta-a numa falsa ciência que nega a realidade sexual fisiológica, exercendo, em nome da sua «igualdade de género», uma autêntica ditadura mental e até já jurídica. Da vitimização da condição do homossexual, o lóbi passou à opressão homonazi, pretendendo impor como norma a sua não normalidade.
4 — O êxito dessas minorias activas tem sido consequência da protecção de políticos homossexuais ainda no armário, do oportunismo ou frouxidão de certos políticos sem valores e, sobretudo, da passividade da sociedade civil, nomeadamente dos pais das crianças em idade escolar.
5 — As associações de pais de alunos deveriam estar na linha da frente de combate à homossexualização das escolas. Umas estão. Outras não.
De facto, algumas associações de pais são dirigidas por pessoas que se encontram amarradas a partidos ou a organizações secretas, talvez originalmente não afectados mas entretanto já minados pelo lóbi homossexualista. Essas pessoas das direcções das associações de pais, devendo obediência a esses partidos ou organizações secretas, obedecem-lhes em vez de obedecerem ao superior dever de velar pela sã educação das crianças e jovens que representam, incluindo os próprios filhos. Outras associações de pais são dirigidas por pessoas «politicamente correctas», sem a necessária coragem para se oporem às manobras do lóbi homossexualista, não estando também à altura da função.
6 — O que se passou na Escola Francisco Torrinha foi uma acção de subversão levada a cabo por uma dessas associações homossexualistas, uma tal «Associação Plano i», com a conivência, incúria ou cobardia daqueles a quem os pais confiam a educação dos seus filhos: os responsáveis administrativos e pedagógicos da Escola e do respectivo agrupamento. Isto e apenas isto. O resto é conversa fiada.
7 — Perante os factos , veio a Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Francisco Torrinha produzir um comunicado nada separador das águas.
8 — Nos oito pontos iniciais do comunicado — 50% do texto —, a Direcção da Associação de Pais:
a) despeja um articulado em linguagem de pedagogês para impressionar, pura palha, nada adiantando sobre o essencial, que é a tentativa de subversão moral na Escola Francisco Torrinha;
b) faz o elogio e apresenta como ciência certa a doutrina da sinistra «Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania», que nada tem de nacional, nem nem de educação, nem de cidadania, mas, ao contrário, tem de homossexualismo, de agressão psíquica das crianças normais, de feminismo do mais radical, de multiculturalismo completamente relativista e desnacionalizador;
c) apresenta como premissas a doutrina e as normas dessa Estratégia dissolvente para «explicar» a invasão da Escola por forças estranhas, no que se enquadraria esta operação homossexualista, ainda por cima com o bónus de ser «sem custos para a Escola» — calcule-se a grande vantagem!
9 — Nos pontos 9 a 12 do comunicado, a Direcção da Associação de Pais:
a) apresenta os factos — que, recorde-se, se enquadram no activismo homossexualita nas escolas e que tem como principal responsável o respectivo ministro — como simples faits divers, desdramatizando-os como um vulgar acidente de percurso do «bom» sistema, que aliás não pára de enaltecer;
b) tenta ilibar de responsabilidades as direcções da Escola e do Agrupamento de escolas como desconhecedores da acção no seu pormenor por culpa de outrém;
c) deixa no vago a real responsabilidade dos factos da maior gravidade, dizendo e desdizendo, empurrando finalmente a responsabilidade para uma «responsável da unidade curricular» e para o não cumprimento das «normas internas referentes às parcerias»;
d) critica a directora de turma por ter permitido a uma mãe tomar conhecimento da situação, afinal por não ter camuflado a situação!
10 — O comunicado da Direcção da Associação de Pais é um fraseado confusionista e ao mesmo tempo esclarecedor do seu verdadeiro posicionamento.
Trata-se de uma história mal contada por uma direcção enredada em compadrios.
Trata-se de um discurso vago, no estilo habilidoso de políticos habilidosos.
Trata-se de deitar água na fervura, escamoteando a gravidade da situação.
Lisboa, 25 de Outubro de 2018
aa) Confederação Nacional das Associações de Família
Educação
Nacional
Pais e Professores
Católicos
Salvemos os Nossos
Filhos
União das Famílias
Portuguesas