sábado, 18 de outubro de 2014


Prof. Daniel Serrão



É com profunda apreensão que a CNAF, Confederação Nacional das Associações de Família, acompanha o estado de saúde do seu Presidente da Assembleia Geral, Professor Doutor Daniel Serrão, vítima de atropelamento no decurso do dia 16 de Outubro de 2014, no Porto, em plena passagem de peões em frente da sua casa.

Figura grande da ciência e da cultura, o Professor Doutor Daniel Serrão encontra-se em estado considerado preocupante no hospital de São João, no Porto.

A União das Famílias Portuguesas associa-se à CNAF nesta homenagem a este grande militante de defesa da vida e dos valores da família.





quarta-feira, 15 de outubro de 2014


Carta aberta aos caloiros


Teolinda Gersão

Se querem ser «animais», com ou sem aspas, então sejam. Boa sorte.

Caros caloiros:

Certamente sabem que, na praxe coimbrã, mãe de todas as praxes, o caloiro é tradicionalmente «o animal». Como também julgo que sabem, segundo a lei n.º 69/2014, de 29 de Agosto, no nosso País os animais passaram a estar protegidos de maus tratos, o que abrange qualquer tipo de coacção física: dor, sofrimento, privação de alimentos, abandono, mutilação ou morte. A pena mais pesada pode ir até aos dois anos de prisão efectiva.

Referindo-se a pessoas, legalmente protegidas desde logo pelos direitos humanos universalmente aceites, o conceito de maus tratos inclui obviamente também qualquer tipo de coerção ou violência psicológica.

O que me leva a pensar: Que fariam se um professor vos mandasse rastejar no chão? De certeza que não obedeciam, e o professor teria problemas, e apanharia com razão um processo em cima.

No entanto, como se viu em imagens passadas na TV, submeter-se à praxe pode significar rastejar no chão, e a muito mais do que isso. Milhares de espectadores viram, como eu, imagens gravadas no Pátio da Universidade, em Coimbra, em que um grande grupo de caloiros, cercado por um grupo igualmente grande de não caloiros, recebeu ordens para se ajoelhar no chão, inclinar-se para a frente e baixar as calças. Dispenso-me de descrever a cena de humilhação e sadismo que aconteceu a seguir, e ficou registada nas imagens. No entanto, para muitos de vocês, aparentemente nada é violento nem excessivo. A praxe é considerada intocável, acima dos professores, reitores, universidades, instituições e até da lei, que assegura aos cidadãos direitos, liberdades e garantias, que impedem qualquer tipo de violência e humilhação. No entanto, estranhamente, para vocês a praxe parece ter um poder incontestável – embora ela não tenha qualquer validade jurídica, nem sequer obedeça a princípios racionais. Para começar, os duxes são os que andam na universidade há mais tempo, somando portanto mais matrículas. Para isso basta ter dinheiro para pagar propinas (embora eu deixe a pergunta se, em todos os casos, as propinas deles são realmente pagas, e por quem). Uma vez que há numerus clausus, deixo também a pergunta se eles não tiram o lugar a outros estudantes, com mais capacidade de tirar um curso. Outra pergunta elementar me ocorre: É possível não haver prazo limite para frequentar a universidade? Esse tempo pode ser ilimitado, quando o ensino, como tudo o mais, depende dos impostos que pagamos? Pelo menos até ao ano passado, havia um dux que há 24 anos que somava matrículas, proeza heróica que gloriosamente o mantinha no cargo. E também pergunto o que se passa no caso de todos os outros duxes, porque o erário público é isso mesmo, um assunto público.

Mas o que mais me agride é que, na prática, vocês passaram a estar muito menos protegidos do que os animais, em sentido próprio. E a responsabilidade, em último caso, é vossa, porque se calam e consentem, rejeitando ou ignorando a lei em que vivem.

Em situações de perigo ou de desastre, se as praxes descambarem em tragédia, não se espantem se as instituições não funcionarem, se universidades, reitores, professores, polícia, tribunais, vos defenderem mal, já que vocês são os primeiros a não querer ser defendidos: consideram que ninguém tem de saber nem de interferir no que acontece nas praxes, juram a pés juntos que são irrelevantes brincadeiras (o que só algumas vezes é verdade, mas está muito longe de ser sempre), sublinham que são adultos, como se esse facto vos permitisse fugir à lei que se aplica a toda a gente.

Sendo essa a vossa posição, a opinião pública pouco mais pode fazer do que deixar-vos sós. Fica no entanto um alerta: em caso de tudo correr mal, dir-se-á que vocês lá estavam por vontade própria, e que, se lá estavam, não estivessem.

Mas dói-me pensar que vocês pretendem ser descartados desta forma: Se querem ser «animais», com ou sem aspas, então sejam. Boa sorte.

Qualquer cão ou gato está muito mais protegido que vocês.





domingo, 12 de outubro de 2014


Perigos da internet




Existem numerosos perigos de infiltração
de entidades criminosas, na internet.

1) Um dos meios mais perigosos de infiltração via internet é através da contaminação do seu computador com MALWARE.

MALWARE são pequenos programas que são carregados no seu computador, quando voçê clica em determinados links existentes num e-mail que você recebeu ou num determinado site que consulta.

Esses programas permitem que uma identidade estranha tenha acesso a tudo o que existe no seu computador, tais como passwords, número de contas bancárias, e outro material pessoal como fotografias, documentos, etc.

Sempre que você suspeitar de um e-mail, não o abra, apague-o imediatamente e não o re-envie a ninguém.

2) Um outro perigo na rede é a recolha de e-mail's para posterior envio de publicidade enganosa e de malware.

Sempre que você pretender re-enviar um e-mail que recebeu, para os seus amigos, escolha para selecção dos «Bcc», a partir do qual escolhe as pessoas a quem quer re-enviar o e-mail.

Através do «Bcc», presente na zona onde se escreve o endereço de e-mail dos destinatários, ninguém fica a conhecer a sua lista de envio, e a entidade que lhe enviou o dito e-mail também não pode recolher os e-mail's dessa lista de envio.

Este método é utilizado sempre que você recebe «correntes de oração», «promessas de boa sorte», ou outras situações que justifiquem re-enviar o e-mail para um determinado número de pessoas conhecidas.

De preferência apague esses e-mail's e não os re-envie a ninguém.

3) Vou finalizar com um terceiro perigo existente na rede de internet, chamado PHISHING.

O PHISHING consiste em ser enganado, pensando estar a receber um e-mail de uma entidade sua conhecida.

Esse e-mail pode-se apresentar como vindo das finanças, do seu banco ou outras entidades suas conhecidas, alertando-o para uma situação do seu interesse, e indicando-lhe que deve clicar num link de acesso directo ao portal dessa entidade.

Quando você introduz os seus dados de nome de utilizador, password e outras senhas de autenticação, de forma a entrar nessa entidade, os seus dados de acesso estão-lhe a ser roubados para posteriores actividades criminosas.

Portanto, nunca entre em sites das finanças, bancos, ou outras, sem ser directamente através do site dessa entidade, escrito na região dos endereços web da sua página da internet.


SEMPRE QUE POSSÍVEL, INSTALE UM BOM ANTI_VÍRUS E UMA FIREWALL, PARA A SUA PROTECÇÃO.