sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cartaz da II Caminhada Solidária da ADASCA
Comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue


Caros Colegas Dadores e Amigos!

Por forma a organizarmos a II CAMINHADA SOLIDÁRIA DA ADASCA com a devida antecedência, como prova o Cartaz em anexo em PDF, no âmbito da Comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue, que decorre a 14 de Junho, mas, como este dia coincide com dia útil da semana, irá decorrer no dia 15 a habitual Colheita de Sangue no Posto Fixo da ADASCA, e no dia 16 a Caminhada em supra.

A saída será do mesmo local do ano transacto, tal como a chegada, contudo, posteriormente serão dadas mais informações a este respeito.

É nosso propósito, encontrar patrocínios para as T-SHIRTS E BONÉS, pelo que se alguma empresa se quiser associar a esta iniciativa, apoiando-nos, pode entrar com contacto connosco no sentido de ajustarmos as melhores condições.

Ainda nesta área, seria interessante que no final da Caminhada pudéssemos realizar um Piquenique Partilhado. Sobre este ponto, estamos abertos à opinião dos colegas.

O percurso será igual ao do ano transacto, cerca de 16 Kms, podendo ser introduzidas ligeiras alterações. Quanto ao valor da inscrição para os participantes, daremos a conhecer posteriormente os seus valores, porque temos que fazer face ao pagamento do acompanhando policial da PSP, e claro, adquirir outros bens…

O Vídeo da 1ª. Caminhada segue no link abaixo, para a visionar basta clicar no link e esperar que passe o Spot publicitário. Vale a pena recordar aos que participaram, para os que não participaram ficam com a ideia de como decorreu.


A máxima da ADASCA desde a sua fundação é: UNIDOS PELA DÁDIVA DE SANGUE, podemos adaptar para: UNIDOS PELA II CAMINHADA SOLIDÁRIA DA ADASCA.

Sem mais, aguardamos pelas vossas sugestões e pelos contactos das empresas.

Cordialmente,

Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Tm: 964 470 432 ou 914 271 151

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um tabu a romper:
a indústria da eutanásia dos velhos


Eduardo Cintra Torres

Todas as sociedades têm interditos, ou tabus; vivemos bem com eles, não vivemos sem eles. Uns estabelecem normas de vida, como o do incesto ou do assassínio. Outros referem-se a coisas comezinhas, como não passar debaixo duma escada.

O termo polinésio tabu passou da antropologia à linguagem comum: a palavra tabu é forte, mas usa-se como eufemismo para evitar «interdito» ou «proibição». Por paradoxo, dizemos tabu para não expressarmos por inteiro o interdito a que se refere.

O jornalismo não podia deixar de ter tabus. Não me refiro ao abuso da palavra por moda, como a recusa dum político de anunciar uma candidatura no momento e no local que agradaria aos jornalistas, mas aos autênticos, como o do suicídio. Por consenso, o jornalismo decidiu não o noticiar, pois a publicitação pode induzir outros suicídios. Nem sempre houve este tabu jornalístico, o que mostra como a criação, vida e quebra de tabus varia no tempo. No excelente jornalismo português do início do século XX, liam-se centenas de notícias de tentativas com ou sem êxito de suicídios. Hoje há um limite auto-imposto da liberdade de imprensa por consenso que é aceite pela esmagadora maioria. Nunca vi ninguém contrariá-lo.

Mas há outros tabus que conviria ao jornalismo romper. Um deles é o da maneira como tratamos os velhos. Não digo idosos, porque idosos é outro eufemismo para esconder a terrível realidade da velhice de centenas de milhares de concidadãos. Ontem, vi na RTP 1 uma notícia sobre uma «idosa» que morreu sozinha por fogo num «apartamento que servia para acolhimento de pessoas acamadas», em Meadela. Não interessa aqui se o lugar de «acolhimento» estava legalizado. Interessa que a sociedade, as pessoas, nós, empurramos os velhos para armazéns de «acolhimento» e «lares» (outras palavras que adoçam a realidade do tabu). Estes velhos são mais indefesos do que as crianças, eudeusadas pela sociedade actual (basta ver as notícias falando dos milhares que vão para a escola com fome e ignorando, sempre, os pais dessas crianças, que não são monstros e também passam fome). A sociedade condena à morte triste e lenta centenas de milhares de velhos, consentindo-a. São depositados onde quer que seja, muitos em condições infames, pelos próprios filhos. O jornalismo não deveria apenas noticiar os «lares» ilegais que encerram e os velhos que morrem por incúria. Deveria romper o silêncio consentido de toda a sociedade sobre os que abandonam os velhos e sobre a permitida indústria da morte lenta, uma eutanásia de que é tabu falar.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Usurpações aterradoras

Nuno Serras Pereira

Cada vez tem havido mais casos vindos a público de roubos violentos, por parte do estado, de filhos a seus pais. Os tribunais conluiados com assistentes sociais arrogam-se o direito a um poder absoluto contra a família determinando se podem ou não ter filhos, e impondo ameaçadoramente o que têm que fazer para os evitar. Isto, tanto quanto sei, começou com o então chamado «rendimento mínimo garantido», o qual exigia que quem dele quisesse usufruir fosse obrigado ao uso contínuo da contracepção, mesmo a abortiva precoce. Esta brutalidade totalitária não incomodou os altos prelados que se desfizeram em elogios à introdução daquele sem atender a este monstruoso «detalhe».

Ontem foi noticiado por um semanário o mais clamoroso dos casos conhecidos. A coisa é medonha. Um juiz determinou a esterilização permanente de uma mãe em virtude da pobreza em que vivia com os filhos. Como ela felizmente, e ajuizadamente, não o fez e se atreveu a procriar mais, o tribunal determinou, para gáudio das assistentes sociais, que lhe fossem extorquidos sete dos dez filhos, deixando-a só com os mais velhos. A ferocidade controladora e predadora do estado, em nome do bem-estar material, da higiene e da pontualidade escolar, ignora friamente os vínculos familiares, os laços de amor filiais, maternos, paternos e fraternos, e em vez de colaborar com a sociedade civil e com as Instituições de solidariedade para melhorar as condições de vida desta sociedade natural, anterior ao estado, entretém-se sadicamente a escaqueirá-la. Por este andar tardará muito até assistirmos impávidos e serenos, como temos estado ao longo destes anos, a decisões judiciais que imponham aos pobres o aborto forçado? Aliás, se esta mãe tivesse abortado os sete filhos não a espoliariam de nenhum dos que restassem nem padeceria controlos das assistentes sociais nem poria o pé em qualquer tribunal. Seria, pelo contrário, apontada como uma progenitora responsável, inteiramente capaz de cuidar da família, enfim uma mulher exemplar. Esta mentalidade inoculada sistematicamente ao longo das últimas décadas pela APF, prodigamente protegida e subsidiada por todos os governos, continua coadjuvada pela introdução da ideologia do género (ver os dois primeiros parágrafos deste discurso de Bento XVI e a entrada ideologia do género no blogue Logos), desde 1995, a sê-lo maciçamente com a cooperação activa dos mesmos políticos germinados nesse caldo infeccioso e pestilento em que se transformaram os partidos que têm estado nos governos.

Baste para exemplo o encontro, no próximo 13 de Fevereiro, organizado e promovido pelo ministério dos negócios estrangeiros.

Eduardo Pinto da Silva (Divisão de Direitos Humanos – Human Rights Division – SPM – DGPE – Ministério dos Negócios Estrangeiros – Directorate-General for External Policy – Ministry of Foreign Affairs) numa mensagem e enviada para uma extensa lista de representantes e associações da sociedade civil escreve: «Tenho a honra de informar V. Exas que a Comissão Nacional para os Direitos Humanos (CNDH) se reunirá em formato alargado a representantes da sociedade civil no próximo dia 13 de fevereiro, às 9 horas e 30 minutos, no Auditório do Instituto de Defesa Nacional (Calçada das Necessidades, nº 5, Lisboa) … Na qualidade de Presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos, o Senhor Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus fará a abertura da reunião e dirigirá os respetivos trabalhos (ordem de trabalhos em anexo)».

O anexo da «comissão nacional para os direitos humanos» apresenta na sua ordem de trabalhos, entre mais uma ou duas coisas o seguinte:

«Igualdade de Género – Esclarecimento de Conceitos» – Apresentação pela Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, Dra. MªTeresa Féria de Almeida.

«Globalização: Porquê a necessidade de sensibilizar para a Igualdade de Género?» – Apresentação pela Presidente da Delegação de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa, Dra. Joana Salinas.

Não resta pois dúvida alguma de que o estado português dominado pela agenda «gay», «lgbt», etc., em nome dos direitos humanos, «catequisa» a sociedade civil com estas nefandas ideologias que têm o propósito de acabar com os mesmos, invertendo-os, de modo a que o seu poder tentacular se vá fortalecendo, ainda mais, até ao ponto de estabelecer o seu totalitarismo intrinsecamente perverso, que perseguirá implacável e desalmadamente os cristãos e todas as demais pessoas que queiram viver de acordo com a recta razão.

Para concluir volto ao princípio do texto somente para dizer que, se dependesse de mim, aquela mãe que, não obstante a pobreza, tem um amor maior que todas as riquezas, seria condecorada com o mais alto galardão nacional como exemplo de generosidade em tempos de tanto egoísmo, como modelo do maior contributo que se pode dar para o futuro deste país que se encontra em estado adiantado de suicídio demográfico.


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