sexta-feira, 10 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Não à islamização de Portugal, e da Europa!
Contra
a construção de mais uma mesquita em Lisboa
Para: Ex. Sr. Presidente da Assembleia da República
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Os cidadãos abaixo assinados vêm por este meio solicitar
à Assembleia da República uma recomendação com vista à revogação imediata da
decisão da Câmara Municipal de Lisboa de construir uma nova mesquita na
referida cidade (zona do Martim Moniz), tendo em conta os seguintes
considerandos:
1.º Sendo Portugal constitucionalmente um estado laico,
não se afigura legal que estejam envolvidos dinheiros públicos num projecto que
prevê a construção de um complexo que integra um templo religioso. No entender
dos signatários, tal situação configura um favorecimento do Islamismo (que,
como se sabe, nem sequer é a religião da maioria dos portugueses) em relação às
outras religiões.
2.º O referido projecto vai colidir com os tipos de
construções existentes na zona, contribuindo para a descaracterização da
cidade, já muito ferida por erros anteriores.
3.º A construção do dito templo estará manifestamente a
contribuir para o alarme social, tendo em conta a situação de expansionismo do
extremismo islâmico que se vive no Médio Oriente e Norte de África e que ameaça
Portugal, a partir do momento em que se sabe que existem radicais muçulmanos
que defendem a integração da Península Ibérica num grande califado islâmico
(cf., p. ex., http://observador.pt/2014/08/12/um-califado-seculo-xxi/) e que já
está documentada a presença em Lisboa de muçulmanos que apoiam a entidade
terrorista que dá pelo nome de Estado Islâmico (cf., p. ex., programa
televisivo «Sexta às 9», de 26 de Setembro de 2014, http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=769655&tm=8&layout=122&visual=61).
Filhos grandes
Inês Teotónio Pereira, Diário de Notícias, 5 de Junho de 2016
Uma coisa é ter filhos pequenos. É fácil.
Sabemos o que temos de fazer e se não sabemos perguntamos a alguém.
Não há
dramas.
Apenas
algumas angústias pelo tempo que devíamos ter e não temos e pela atenção que
devíamos prestar e não prestamos.
Somos
bombardeados com perguntas, pedidos; eles enfiam-se na nossa cama, exigem mimo
e choram de saudades.
A
nossa função é responder a tudo dentro do possível. Mas a solicitação é quase
sempre deles.
Na
verdade somos o sujeito passivo da relação.
Faz-se
bem: a prática melhora a performance.
E é
quando estamos quase perfeitos, quando já sabemos de cor porque é que as estrelas
não caem e quando eles percebem que a mãe vai mas já volta — é quando estamos
apuradinhos, vá — que eles crescem.
E é
então que deixam de querer o nosso tempo, querem boleia; também não querem
atenção, querem dinheiro.
E os
papéis invertem-se: quem quer brincar somos nós, pais.
Quem
quer falar somos nós, mães.
Queremos
saber o que pensam, o que fazem, o que sentem, com quem falam e de que falam.
Queremos
ter a certeza de que voltam inteiros quando vão.
Se
dantes eram eles que esborrachavam o nariz no vidro da janela quando nós
saíamos, agora somos nós que nos penduramos na varanda à espera de que eles
cheguem.
Também
queremos saber se já sabem tudo e o que acham de tudo o que sabem.
Queremos
saber o que ficou daqueles anos que passámos de gatas a brincar e se o mundo lá
fora os está a estragar.
E o
pior, o pior de tudo, é que sabemos que as respostas a tudo isto estão no
infernal telemóvel que não para de apitar, que provoca sorrisinhos malandros e
um silêncio angustiante.
Ali,
por detrás de um estúpido código, está o nosso filho.
Riem
de quê?
Raios.
Agora somos nós que perguntamos e o que temos de volta são respostas
insuportáveis: «nada», «mais ou menos», «pode ser», «já vou», «vou pensar nisso».
Exigir
mais do que isto é interferir na «privacidade» do imberbe.
Privacidade?
Fico parva: ainda ontem ele fazia tudo para se enfiar na minha cama.
Pedro Barroso confessa
não conseguir ser «gay»
e penitencia-se...
O CERCO
Venho aqui pedir desculpa
de não ser evoluído,
apesar destas campanhas
na rádio, na televisão,
em toda a parte, insistindo
na urgência do assunto…
Eu não consigo gostar;
– não consigo mesmo, pronto.
Sei que pertence ser gay,
toda a gente deve ser.
Mas eu, lamentavelmente
não sou como toda a gente;
Como aconteceu... não sei,
peço desculpa por isso,
mas confesso: sou… diferente.
Sei que vos pode ofender
esta minha enfermidade,
pois um gajo que assim pensa
hoje em dia, não tem nexo;
deveria ser banido,
expulso da comunidade.
É uma vergonha indecente
Gostar de mulher, ter filhos
Casar, afagar, perder-se
Com pessoa doutro sexo!
Uma nojeira repelente;
Dar-lhe, até, beijos na boca
em público! E declarar
Esta sua preferência
Que eu nem sei classificar!
Tenho uma vergonha louca
E desejo penitência
por tal desconformidade,
retardamento, machismo,
doença, fatalidade!
Já tentei tudo: – inscrevi-me
em saunas, aulas de dança
cursos de perfumaria
origami, greco romana,
ioga – para ter ousadia
boxe – p’ra ganhar confiança...
Mas quando chega o momento
De optar… sou… decadente,
Recorrente e insistente.
Opróbrio raro e demente,
Ver uma mulher seduz-me,
Faz-me vibrar, deslumbro.
Vê-la falar, elegante;
Vê-la deslizar, sensual
Como vestal, deslumbrante
Seu peito assim, saltitante
Sua graça embriagante
olho com gosto, caramba,
lamento ser tão ...normal.
Mas eu confesso que sinto
– neste corpo tão cansado
Que da vida já viu tanto...
Ainda sinto um desejo
Que m’ envergonha bastante
Por ser já tão deslocado
tão antigo, assim tão fora
do mais moderno critério.
Valia mais estar calado
Mas amigos, já agora
Assumo completamente:
– Tenho esse problema sério.
Nunca integrarei partidos
Onde não sou desejado.
No planeta das tais cores
não tenho dia aprazado,
nem bandeira, nem veado,
nem «orgulho» especial!
Sou mesmo do «outro lado»
dito «heterossexual»
e já me chateia um bocado
Ter que dizer, embaçado,
que me atrai o feminino
e sou apenas «normal»!
– e, portanto, avariado.
Mas… mesmo assim, – saudosista,
imensamente atrasado,
terrivelmente cercado,
conservador nesse ponto,
foleiro, desajustado...
perdoai-me tal pecado
– Não me
sinto ...assim tão mal!
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