sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mulher narra o drama de ser
criada por pai homossexual

Dawn Stefanowicz
Com a finalidade de mostrar a influência negativa que as crianças sofrem quando são criadas por pais homossexuais, a canadense Dawn Stefanowicz publicou o livro «Out from Under: The Impact of Homossexual Parenting» (Fora da escuridão. O impacto da paternidade homossexual), onde narra a sua experiência de crescer num lar com um progenitor gay.

«A pequena Cynthia Dawn – este é o seu nome completo – nasceu em Toronto nos anos 60 numas condições de grave mal-estar familiar e pessoal, em grande parte, ignoradas deliberadamente pelo mundo dos adultos, começando pelos seus professores», explica um artigo escrito pela neuropsiquiatra infantil Caterina Saccà.

A menina, afirmou, «sente-se traída afectivamente por um pai ausente, na busca contínua de relações homossexuais com casais de convivência ou ocasionais, e sem o cuidado adequado de uma mãe que, por sua vez, precisa de ajuda (devido à diabete). Cynthia entra numa espiral de confusão e vergonha alimentada pela exposição directa e precoce a práticas de natureza explicitamente sexual».

O texto difundido através da página Web familyandmedia.eu, narra que logo depois de cair «num estado de destruição da personalidade e da dignidade humana», Dawn conseguiu na vida adulta reconciliar-se com o seu passado «complicado e traumático» graças a anos de terapia «e à profunda fé em Deus».

«Só depois da morte do pai – derrotado pela AIDS como muitos dos seus companheiros sexuais – e logo após a morte da mãe; esta mulher convertida com o passar dos anos em esposa e mãe de um menino e de uma menina, teve a coragem de tornar pública a sua terrível experiência, com o fim de ‘mostrar a todos como as estruturas familiares podem incidir negativamente no desenvolvimento das crianças’», acrescentou o site.

Actualmente, divulgar o seu testemunho converteu-se para Dawn Stefanowicz «numa batalha a favor do bem-estar dos filhos e da importância da família natural – instituição natural fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher – e contra a legalização das adopções e das uniões homossexuais».

Neste sentido, Saccà esclarece que «qualificar precipitadamente como homófobas, enganosas ou desleais, as argumentações que defendem a paternidade natural, além de ser reducionista, não contribui com elementos significativos de crescimento e de novidade num debate destinado ao público, na ausência de uma mudança de rumo, para escorregar no pântano dos estéreis combates ideológicos».

Sobretudo, tendo em conta resultados como o da recente pesquisa realizada no Reino Unido pela agência ComRes (encomendado pela fundação Catholic Voices), que mostra «como os mesmos gays e transexuais não consideram o matrimónio homossexual uma prioridade».

«Portanto, em vésperas de decisões destinadas indevidamente a reavivar a polêmica (…), chegam também testemunhos fortes como o de Dawn Stefanowicz, capazes de oferecer elementos concretos para a reflexão sobre a identidade e responsabilidade dos pais de família. São testemunhos que podem, ao menos uma vez, colocar-nos com os pés na terra», finalizou.

Mais informações sobre o testemunho de Dawn Stefanowicz no site (em inglês):

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Adasca promove colheitas de sangue
no posto fixo


As Colheitas de Sangue vão decorrer nos dias 15, 21 e 28 de Dezembro entre as 9:00 horas e as 13:00 horas no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso.
 
Todos os dadores de sangue e interessados em aderir pela primeira vez, estão convidados a comparecer, fazendo-se acompanhar do B.I. ou do seu substituto por forma a facilitar a inscrição junto do administrativo do IPST.
 
Lembramos que é necessário efectuar duas dádivas no ano económico para continuar a beneficiar da isenção das taxas moderadoras, ainda que só sejam válidas nos Centros de Saúde (cuidados primários).
 
O sangue é necessário todos os dias. O Sangue não se fabrica artificialmente. O Sangue corre nas suas veias. É saudável? Dê Sangue! Ajude os outros… Poderá ser você mesmo a precisar de ajuda!
 
Dádiva a dádiva… E a vida recomeça num adulto ou numa criança! Saiba como, quando e onde pode dar Sangue em Aveiro, contacte-nos pelos meios abaixo indicados.

Deixe-se levar pelo Coração. Dê Sangue, porque dar sangue é dar vida.

Na próxima Colheita de Sangue, vão ser efectuados diversos rastreios pelo Núcleo de Voluntários da ADASCA a saber: Verificação de Tensão Arterial, Controle de Peso, Índice da Massa Corporal, Glicémia entre outros, sendo todos gratuitos e abertos à comunidade, sob a coordenação no Enfº. Rui Conde.

Os questionários para a dádiva de sangue, vão ser distribuídos pela ADASCA no local a partir das 8:00 horas, para adiantar o atendimento dos dadores. 

NOTA: Artigo 7.º - Ausência das actividades profissionais

1 O dador está autorizado a ausentar-se da sua actividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue.

Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.
 

Joaquim Carlos – Presidente da Direcção

Informações adicionais através


E-mail: geral@adasca.pt, Site: www.adasca.pt 

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Colheita de Sangue Dia 13 de Janeiro em Cacia110.jpg
ADASCA PROMOVE COLHEITAS DE SANGUE NO POSTO FIXO.pdf
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mais padres pedófilos?

Nuno Serras Pereira
 
Como recebi um número significativo de missivas e perguntando-me das razões de ter enviado a notícia Ex-provedora da Casa Pia diz que há outros casos de padres pedófilos e escasseia-me o tempo para retorquir individualmente peço que me desculpem esta réplica geral, tanto mais que poderão existir outros leitores perplexos ou interrogativos.
 
Em primeiro lugar, considero que importa muito atentar nas malsinações, de enorme gravidade, lançadas por Catalina Pestana: há mais padres pedófilos, e somente na Diocese de Lisboa, de seu conhecimento, há cinco; o Cardeal Patriarca conhece-o mas alega não o saber, e juntamente com o Arcebispo de Braga (anterior Presidente da Conferência Episcopal) limitam-se a mudar os alegados padres abusadores de lugar.
 
Das duas, uma: ou estas recriminações são verdadeiras ou são falsas.
 
a) No caso de serem exactas isso significaria que membros da Igreja, ao mais alto nível, estariam a trair gravemente a sua missão e a boicotar o esforçado empenho de Bento XVI em purificar a Igreja, que não pode admitir que no Sacerdócio ministerial haja padres que abusam de menores, como o escreveu João Paulo II. Se assim for, a Santa Sé deveria ser informada pelo Núncio Apostólico para agir em consequência. A Igreja não teme a verdade, e faz parte da sua missão expulsar os demónios, mesmo, ou principalmente, quando os possuídos receberam Ordens.
 
b) Se, pelo contrário, são uma colossal calúnia o Cardeal Patriarca, bem como o Arcebispo de Braga, têm ao seu dispor quer o Direito Canónico quer o Civil para limparem o bom nome e a honra da Igreja disciplinando a detraidora.
 
Foi lançada uma suspeição geral sobre o clero em geral e sobre o que vive em Lisboa em particular. «Quem não se sente, não é filho de boa gente». Nós, pela Graça de Deus, somos filhos da Igreja, a melhor de todas as mães. Esta, por si só, é uma razão de peso quer para estar ao facto das arguições que nos são feitas quer para as vermos esclarecidas e resolvidas.
 
Entretanto, resta-nos rezar pelas vítimas daqueles que chamados a ser Cristo para eles, ao invés foram o demónio, e implorar a Misericórdia infinita de Deus para a conversão dos padres desGraçados.
 

Moção de resolução sobre direitos
fundamentais no Parlamento Europeu


Mensagem de Carlos Fernandes aos deputados portugueses do Parlamento Europeu. O autor convida os leitores a utilizá-la ou a redigir outra e enviar aos deputados.

Os endereços electrónicos dos 22 deputados portugueses encontram-se em baixo.

Ex.mos(as) Senhores(as),

Venho apelar a que votem desfavoravelmente a moção de resolução sobre direitos fundamentais aprovada pelo Comité Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos que pode ser consultada na ligação abaixo.

http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=REPORT&reference=A7-2012-0383&language=EN

Levanta questões sérias para os cidadãos europeus que, ou não são da competência desse parlamento, como por exemplo o Aborto; ou tenta impor aos cidadãos europeus Leis que penalizam a liberdade de expressão em questões religiosas e sociais tendentes à censura. Ainda condicionam a formação social e cívica dos cidadãos alienando os seus valores civilizacionais e culturais.

Por favor pensem bem antes de votar sobre os direitos e deveres dos cidadãos europeus. Cada povo é um povo e tem a sua cultura e matriz civilizacional que deverá ser respeitada. Esta moção de resolução é na sua generalidade e na maioria dos casos particulares, absolutamente contrária aos valores civilizacionais da Europa. Viva a Liberdade!

Com os melhores cumprimentos,

Carlos Fernandes
CC 8177715

luispaulo.alves@europarl.europa.eu,
regina.bastos@europarl.europa.eu,
luismanuel.capoulassantos@europarl.europa.eu,
mariadagraca.carvalho@europarl.europa.eu,
carlos.coelho@europarl.europa.eu,
antonio.campos@europarl.europa.eu,
mario.david@europarl.europa.eu,
edite.estrela@europarl.europa.eu,
diogo.feio@europarl.europa.eu,
josemanuel.fernandes@europarl.europa.eu,
elisa.ferreira@europarl.europa.eu,
joao.ferreira@europarl.europa.eu,
anamaria.gomes@europarl.europa.eu,
marisa.matias@europarl.europa.eu,
nuno.melo@europarl.europa.eu,
vital.moreira@europarl.europa.eu,
mariadoceu.patraoneves@europarl.eu,
paulo.rangel@europarl.europa.eu,
alda.sousa@europarl.europa.eu,
rui.tavares@europarl.europa.eu,
nuno.teixeira@europarl.europa.eu,
ines.zuber@europarl.europa.eu

 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Função social da criança

Inês Teotónio Pereira

Não há. É um facto. Nos dias de hoje todos temos funções sociais, reclamam-se funções sociais, questionam-se as funções sociais, refundam-se as funções sociais, debatem-se as funções sociais. E não é só o desgraçado do Estado que está na berlinda. Nesta cruzada estamos todos na berlinda: ora é o papel da mulher, ora é o jovem, ora são os idosos e o seu envelhecimento activo, ora são as empresas e a sua responsabilidade social, ora é a escola, ora é a igreja, ninguém escapa. Cada bicho que anda, pumba, tem logo uma função social. Já não se pode passar pelos pingos da chuva nesta história das funções sociais e assobiar para o ar como se elas não existissem. Elas existem e de que maneira: hoje, todos devemos ser voluntários, colaborantes, cooperantes ou apoiantes de qualquer coisa. Dizem que a sociedade está egoísta e que o fim do mundo está próximo porque a sociedade está egoísta. Pois, não sei. Mas a verdade é que nunca na história a nossa sociedade foi tão solidária como agora. Nunca fomos todos tão funcionalmente sociais como agora. Nunca existiram tantos direitos como agora. Nunca a vida, os idosos, os doentes, os direitos humanos foram tão respeitados e protegidos como agora. E isto porque vivemos numa sociedade em que todos têm funções sociais.
 
No entanto, paira uma dúvida no meu espírito: qual será a função social das criancinhas? Detalhando: elas servem para quê, no presente? Pois bem, não sei.
 
Noutros tempos, as crianças eram peças importantes na engrenagem social, ajudavam e colaboravam com as famílias através de tarefas concretas. Qualquer criança tinha uma função de maior ou menor responsabilidade que podia ser tomar conta dos irmãos, ajudar na horta, na lida, no negócio, nas coisas da casa, fazer companhia à avó, fazer o que fosse preciso. Mas tinham uma função. E tinham muitos deveres, para além dos trabalhos da escola.
 
Mas a verdade é que as coisas mudaram radicalmente. As crianças de hoje servem para nós lhes darmos beijinhos, para gostarmos delas. Mais nada. É essa a função delas. A criança já não é considerada investimento ou uma espécie de capital social da família, perdeu esse valor. Perdeu totalmente o seu valor social. Hoje, a função social da criancinha é apenas e só como aconchego afectivo dos pais. Ela vale apenas e só nessa medida porque, socialmente, é inexistente.
 
Tenho uma história para ilustrar essa disfunção social, uma história que também é passada num supermercado – como a história do Nicolau Santos sobre o menino que queria umas bolachas e a mãe não tinha dinheiro para as comprar; por isso, uma senhora da fila pagou as bolachas do menino, e isto vem provar que o primeiro-ministro não tem sensibilidade social. Ora, a minha história é sobre uma menina grande e forte, com cerca de 14 anos, que queria uma mochila de 50 euros. A mãe disse-he que não tinha dinheiro para aquela mochila e pediu-lhe para escolher outra. A menina disse que queria aquela mochila, só aquela: «Não me podes obrigar a não ter a mochila de que eu gosto.» E a mãe comprou-lhe a mochila. Qual é a função social desta menina? Simples: receber coisas de que gosta e apenas essas.
 
Já ninguém tem filhos como forma de investir no seu futuro, de melhorar a sua vida a médio e a longo prazo, co-responsabilizando os filhos desde pequeninos por todo o funcionamento da família, incluindo o futuro. Não, para isso temos a segurança social (?). Os filhos servem para receberem. Para receberem beijinhos, playstations e as melhores condições possíveis. Por isso é que, hoje em dia, é fundamental ter disponibilidade afectiva e financeira para os ter. Sem essa disponibilidade, o que podemos dar-lhes? E pronto, não há filhos.
 
Mas a pergunta não é essa, a pergunta é: o que podemos receber? É que os filhos não são umas coisas que vêm ao mundo para terem o nosso amor e pronto. Para isso existem os cães e os gatos. Os filhos são pessoas que trazemos ao mundo para nele terem uma função e, de caminho, o nosso amor. Caso contrário, até as árvores seriam um melhor investimento.