quinta-feira, 25 de setembro de 2014


90 mil sofrem de Alzheimer em Portugal


Cláudia Machado, Edgar Nascimento no Correio da Manhã

É a forma mais comum de demência e os seus efeitos são devastadores, tanto para o doente como para os cuidadores. A frequente subtileza dos primeiros sintomas – esquecer o nome de um objecto ou deixar passar um recado – pode levar a que o diagnóstico chegue somente anos mais tarde. A doença de Alzheimer causa a deterioração progressiva e irreversível das funções cognitivas e estima-se que atinja cerca de 90 mil portugueses.

O envelhecimento está directamente ligado à doença neurodegenerativa. O tipo mais comum de Alzheimer manifesta-se com maior frequência a partir dos 65 anos e afecta o doente independentemente de este ter ou não antecedentes familiares da demência. Outra ramificação da doença, ligada à hereditariedade e de cariz mais raro, pode surgir entre os 40 e os 60 anos.


O desgaste emocional causado pela demência deixa marcas profundas nas famílias, que enfrentam igualmente uma prova de fogo a nível económico. «Já começa a haver mais apoio das instituições públicas, com alguns serviços hospitalares que apoiam os cuidadores e prestam consultas de memória à pessoa com demência», referiu ao Correio da Manhã Filipa Gomes, directora técnica do departamento de prestações de serviços de Lisboa da Alzheimer Portugal, sublinhando que «estes apoios ainda são poucos e estamos só a falar da componente da saúde». Fundada em 1988, a associação identifica «as dificuldades económicas» como um dos principais desafios do doente e do seu núcleo de suporte.

«É uma doença que exige muitos encargos, com medicamentos caros e difíceis de suportar para algumas famílias. À medida que a doença vai evoluindo, começa ainda a surgir outro tipo de necessidades, como as fraldas», alargando o leque de encargos financeiros para os cuidadores, acrescentou Filipa Gomes.





terça-feira, 23 de setembro de 2014


A aliança entre a máfia verde e a indústria automóvel

Defesa do ambiente ou corrupção

Berlim-Paris-Bruxelas-Lisboa?


Heduíno Gomes

Quem não gostará de ar puro? Toda a gente gosta.

E nós com uma certa dificuldade em escoar os automóveis que produzimos! (ver 
http://noticiatuga.blogspot.pt/2014/06/milhares-de-carros-novos-nao-vendidos.html).

Então nós, indústria automóvel e nossos lacaios na política, incluindo os «ecologistas», vamos estabelecer uma série de proibições de utilização de automóveis mais antigos e assim obrigar o pagode a comprar-nos carros novos.

Que se lixe a capacidade económica do pagode e de cada país...

Tudo isto pela mão dos políticos corruptos que ocupam os gabinetes de Bruxelas, de São Bento e dos municípios.

Entretanto, esta fauna anda montada à borla em carros novos pagos pelo contribuinte.



(Notícia do Correio da Manhã)


Lisboa fica sem carros «velhos»

Autarquia instala leitura de matrículas para identificar infractores.

Por João Saramago

A partir de 3 de Novembro está prevista, em Lisboa, a interdição de circulação a veículos com matrículas anteriores a 2000 na zona da Baixa, Avenida da Liberdade e Cais do Sodré – área onde hoje não podem circular veículos com matrícula anterior a 1996.

Para a concretização do plano, a Câmara de Lisboa deverá instalar um sistema de leitura automática de matrículas. O mecanismo conta já com a autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados, explicou ao CM Hugo Tente, professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. De acordo com o investigador, a medida irá afastar da Baixa Pombalina cerca de 95 mil veículos por dia.

Os veículos infractores estarão sujeitos a uma multa de 24 euros, referente ao incumprimento do sinal de zona. Nos dias úteis, das 07h00 às 21h00, poderão circular nesta área os residentes, veículos de colecção e transportes públicos, incluindo táxis. O mesmo grupo de veículos pode também entrar na circular denominada ZER 2, onde hoje está proibida a entrada de veículos com matrícula anterior a 1992.

Caso a proposta venha a ser aprovada em reunião de câmara, a partir de Novembro nesta zona ficam interditos os carros posteriores a 1996.






segunda-feira, 22 de setembro de 2014


Anosognosia



Que alívio ter conhecimento disto!

Desde há uns tempos a esta parte que andava preocupado porque:

1 – Não me recordava dos nomes próprios;

2 – Não  me recordava onde deixava algumas coisas;

3 – Quando estou a conversar e tenho de interromper o pensamento por ser interrompido, tenho dificuldades de continuar com a conversa no ponto em que a tinha deixado;

Enfim, creio que começava a pensar que tinha um inimigo dentro da minha cabeça, cujo nome começa por Alz...

Hoje li um artigo que me deixou bem mais tranquilo, por isso passo a transcrever a parte mais interessante:

«Se tu tens consciência dos teus problemas de memória, então é porque ainda não tens problemas».

Existe um termo médico que se chama ANOSOGNOSIA, que é a situação em que tu não te recordas temporariamente de alguma coisa. Metade dos maiores de 50 anos, apresentam algumas falhas deste tipo, mas é mais um facto relacionado com a idade do que com a doença.

Queixar-se de falhas de memória, é uma situação muito comum em pessoas com 50 ou mais anos de idade.

Se traduz por não recordar um nome próprio, entrar numa divisão da casa e esquecer-se do que se ia lá fazer ou buscar, esquecer o título de um filme, actor, canção, não se lembrar onde deixou os óculos, etc. etc.…

Muitas pessoas preocupam-se, muitas vezes em excesso, por este tipo de esquecimento. Daí uma informação importante:

«Quem tem consciência de ter este tipo de esquecimento, é todo aquele que não tem problemas sérios de memória. Todos aqueles que padecem de doença de memória, com o inevitável fantasma de Alzeimer, são todos aqueles que não têm registo do que efectivamente se passa.

B. Dubois, professor de neurología de CHU Pitié-Salpêtrière, encontrou uma engraçada, mas didáctica explicação, válida para a maioria dos casos de pessoas que estão preocupadas com os seus esquecimentos:

«Quanto mais se queixam dos seus problemas de memória, menos possibilidades têm de sofrer de uma doença de memoria».

Este documento é dedicado a  todos os esquecidos que me recordo…

Se esquecerem de o compartilhar, não se preocupem porque não será Alzeimer... são os muitos anos que vos pesam dentro das vossas cabeças.