sexta-feira, 13 de abril de 2012

Concurso Miss Universo aceitará transexuais
como candidatos a partir do próximo ano


Os directores do concurso Miss Universo, o popular evento de beleza feminino mundial, decidiram trocar as regras para aceitar formalmente candidatos transexuais a partir da edição 2013 do concurso, depois da pressão dos grupos de invertidos nos meios de comunicação que obrigou a admitir na edição canadense do concurso a um jovem que trocou de sexo.

Jenna Talackova, novo nome de Walter Page Talackova, é um transexual de 23 anos que há quatro anos se submeteu a uma operação de mudança de sexo. Há dias ele conseguiu que os organizadores do Miss Universo do Canadá anulassem a regra que exigia que as aspirantes ao trono só podiam ser mulheres «de nascimento por natureza».

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Idosos fogem da Holanda com medo da eutanásia




Asilo na Alemanha converte-se em abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem vítimas de eutanásia a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano, sendo um quarto sem aprovação do paciente.

O novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira com a Holanda, foi ao encontro do desejo de muitos holandeses temerosos de que a própria família autorize a antecipação de sua morte. Eles se sentem seguros na Alemanha, onde a eutanásia tornou-se tabu depois que os nazistas a praticaram em larga escala, na Segunda Guerra Mundial, contra deficientes físicos e mentais e outras pessoas que consideravam indignas de viver.

A Holanda, que foi ocupada pelas tropas nazistas, ao contrário, é pioneira em medidas liberais inimagináveis na maior parte do mundo, como a legalização de drogas, prostituição, aborto e eutanásia. O povo holandês foi o primeiro a ter o direito a morte abreviada e assistida por médicos. Mas o medo da eutanásia é grande entre muitos holandeses idosos.

Estudo justifica temores – Uma análise feita pela Universidade de Göttingen de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais crimes na Justiça.

Os médicos justificaram como motivo principal de 60% dos casos de morte antecipada a falta de perspectiva de melhora dos pacientes, vindo em segundo lugar a incapacidade dos familiares de lidar com a situação (32%). A eutanásia activa é a causa da morte de quatro mil pessoas por ano na Holanda.

Margem para interpretação fatal – A liberalidade da lei holandesa deixa os médicos de mãos livres para praticar a eutanásia de acordo com a sua própria interpretação do texto legal, na opinião de Eugen Brysch, presidente do Movimento Alemão Hospice, que é voltado para assistência a pacientes em fase terminal, sem possibilidades terapêuticas. Para Brysch soa clara a regra pela qual um paciente só pode ser morto com ajuda médica se o seu sofrimento for insuportável e não existir tratamento para o seu caso. Mas na realidade, segundo ele, esta cláusula dá margem a uma interpretação mais liberal da lei.

Uma consequência imediata das interpretações permitidas foi uma grande perda de confiança de idosos da Holanda na medicina nacional. Por isso, eles procuram com maior frequência médicos alemães, segundo Inge Kunz, da associação alemã Omega, que também é voltada para assistência a pacientes terminais e suas respectivas famílias.

A lei determina que a eutanásia só pode ser permitida por uma comissão constituída por um jurista, um especialista em ética e um médico. Na falta de um tratamento para melhorar a situação do paciente, o médico é obrigado a pedir a opinião de um colega. Mas na prática a realidade é outra, segundo os críticos da eutanásia e o resultado da análise que a Universidade de Göttingen fez de sete mil casos de morte assistida na Holanda.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Boicote à dadiva de sangue



Carlos Amigos/as!

O direito à informação está consagrado na Constituição da República, como ainda o direito ao contraditório, da parte de quem se sente prejudicado, e que deseje repor a verdade dos factos.

O Ministério da Saúde e por sua vez o IPST pretendem branquear o berbicacho que criaram, com a aplicação do inquinado Decreto - Lei nº. 113/2011 de Novembro que retirou a isenção das taxas moderadoras aos dadores nos Hospitais. Quem tudo quer tudo perde, este esta máxima popular aplica-se neste caso em concreto.

Acusar os dadores e as associações de terrorismo de sangue, é grave sem especificar quais são as envolvidas nesta caldeirada de mal entendidos. Os dirigentes associativos não são meninos de infantário para obedecer à educadora de infância, menos ainda a quem quer fazer nós os culpados pelos erros que foram cometidos por alguém com responsabilidades acrescidas nas áreas governativas.

A desunião existente entre as associações de dadores, a existência de duas federações de dadores que apenas se representam a si próprias ou pouco mais, interessa a alguém que à distância observa esta batalha que ninguém perde nem ganha seja o que for. A ADASCA pauta pela sua total independência e assim irá continuar.

Importa deixar bem claro que a ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, não pode deixar de reagir às declarações do Dr. Helder Trindade, tendo em conta que não nos revemos nelas nem por nada deste mundo. Os resultados do aumento de registo de dadores e dádivas desde o surgimento desta associação em Aveiro, ultrapassa os 1000%, só por ai devem respeitarem-nos e deixarem trabalhar.

Quanto às declarações do responsável pela FAS damosde barato, na medida em que aquele senhor há uns anos atrás, apelou ali pelos lados de Santarém à greve da dádiva, isso está registado na história da dádiva em Portugal.

Os responsáveis das federações deviam ser levados a tribunal para esclarecer o seu criminoso silêncio durante uns 10 anos, pela existência das Câmaras frigorificas destinadas à conservação do Plasma. Quem ateou o fogo a esta mata de interesses subterrâneos, em torno da dádiva de sangue, deve ser o próprio a apagá-lo e não os que nada têm a ver com o assunto, é o caso da ADASCA. Nós continuamos a desevolver a nossas actividades mesmo sem motivação...

Como fundador e presidente da Direcção da ADASCA, sinto-me alvo de discriminação pela elevada redução de apoio financeiro, entre outras investidas visando a minha pessoa.  No ano em que a ADASCA obteve mais resultados (2011) acaba por ser penalizada. Que leitura se pode extrair desta redução? As explicações não convencem nem ao mais ignorante nesta matéria.

Como vamos pagar as facturas do telefone versus Internet à PT? À gráfica pelo material que foi impresso para a promoção da dádiva de sangue? Os nossos quase 3000 dadores associados não pagam quotas nem jóias, a Câmara de Aveiro e as Juntas de Freguesias não nos apoiam financeiramente, as empresas deixaram de contribuir com donativos. 

Como vamos continuar a desenvolver as actividades em prol da dádiva? Mais: vou avançar com Campanhas públicas para angariar fundos de forma a conseguir meios para fazer face à despesas, tendo em conta que, quem nos devia apoiar corta... não posso continuar a ser tratado como caloteiro na via pública, isto para não falar dos valores em dinheiro e tempo que tenho investo nesta causa desde o ano de 2006.

Quando as autorizações estiverem confirmadas pelas grandes superficieis comerciais para avançarmos com a agariação de donativos, darei conta à comunicação social para fazer a devida cobertura jornalistica.

Cumprimentos,
Joaquim Carlos 
Fundador/Presidente da Direcção da ADASCA

segunda-feira, 9 de abril de 2012