quarta-feira, 11 de abril de 2012

Boicote à dadiva de sangue



Carlos Amigos/as!

O direito à informação está consagrado na Constituição da República, como ainda o direito ao contraditório, da parte de quem se sente prejudicado, e que deseje repor a verdade dos factos.

O Ministério da Saúde e por sua vez o IPST pretendem branquear o berbicacho que criaram, com a aplicação do inquinado Decreto - Lei nº. 113/2011 de Novembro que retirou a isenção das taxas moderadoras aos dadores nos Hospitais. Quem tudo quer tudo perde, este esta máxima popular aplica-se neste caso em concreto.

Acusar os dadores e as associações de terrorismo de sangue, é grave sem especificar quais são as envolvidas nesta caldeirada de mal entendidos. Os dirigentes associativos não são meninos de infantário para obedecer à educadora de infância, menos ainda a quem quer fazer nós os culpados pelos erros que foram cometidos por alguém com responsabilidades acrescidas nas áreas governativas.

A desunião existente entre as associações de dadores, a existência de duas federações de dadores que apenas se representam a si próprias ou pouco mais, interessa a alguém que à distância observa esta batalha que ninguém perde nem ganha seja o que for. A ADASCA pauta pela sua total independência e assim irá continuar.

Importa deixar bem claro que a ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, não pode deixar de reagir às declarações do Dr. Helder Trindade, tendo em conta que não nos revemos nelas nem por nada deste mundo. Os resultados do aumento de registo de dadores e dádivas desde o surgimento desta associação em Aveiro, ultrapassa os 1000%, só por ai devem respeitarem-nos e deixarem trabalhar.

Quanto às declarações do responsável pela FAS damosde barato, na medida em que aquele senhor há uns anos atrás, apelou ali pelos lados de Santarém à greve da dádiva, isso está registado na história da dádiva em Portugal.

Os responsáveis das federações deviam ser levados a tribunal para esclarecer o seu criminoso silêncio durante uns 10 anos, pela existência das Câmaras frigorificas destinadas à conservação do Plasma. Quem ateou o fogo a esta mata de interesses subterrâneos, em torno da dádiva de sangue, deve ser o próprio a apagá-lo e não os que nada têm a ver com o assunto, é o caso da ADASCA. Nós continuamos a desevolver a nossas actividades mesmo sem motivação...

Como fundador e presidente da Direcção da ADASCA, sinto-me alvo de discriminação pela elevada redução de apoio financeiro, entre outras investidas visando a minha pessoa.  No ano em que a ADASCA obteve mais resultados (2011) acaba por ser penalizada. Que leitura se pode extrair desta redução? As explicações não convencem nem ao mais ignorante nesta matéria.

Como vamos pagar as facturas do telefone versus Internet à PT? À gráfica pelo material que foi impresso para a promoção da dádiva de sangue? Os nossos quase 3000 dadores associados não pagam quotas nem jóias, a Câmara de Aveiro e as Juntas de Freguesias não nos apoiam financeiramente, as empresas deixaram de contribuir com donativos. 

Como vamos continuar a desenvolver as actividades em prol da dádiva? Mais: vou avançar com Campanhas públicas para angariar fundos de forma a conseguir meios para fazer face à despesas, tendo em conta que, quem nos devia apoiar corta... não posso continuar a ser tratado como caloteiro na via pública, isto para não falar dos valores em dinheiro e tempo que tenho investo nesta causa desde o ano de 2006.

Quando as autorizações estiverem confirmadas pelas grandes superficieis comerciais para avançarmos com a agariação de donativos, darei conta à comunicação social para fazer a devida cobertura jornalistica.

Cumprimentos,
Joaquim Carlos 
Fundador/Presidente da Direcção da ADASCA

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