Da parte do governo de Sócrates e da maioria socialista da Assembleia da República já não é novidade: tudo o que é para destruir a moral e a família pode ser esperado. Entretanto, aqueles portugueses que entregaram o seu voto a Cavaco tinham a esperança de ele fazer valer os valores morais que insinuava defender - para os mais atentos, apenas insinuava... Mas Cavaco só pensa na sua reeleição e, para assegurar o voto de alguns, já há muito que pisca o olho aos inimigos da moral e da família. Por isso, lavando as mãos como Pilatos, como já fizera no caso do aborto, promulgou a lei da educação sexual nas escolas, que constitui um atentado à educação das crianças e aos direitos das famílias: uma lei que dá direito aos inimigos da moral e da família a corromperem as crianças nas escolas sem que os pais se possam opor.
Eis o verdadeiro Cavaco.
A este propósito, publicamos largos extractos do comunicado da Associação Juntos pela Vida.
Heduíno Gomes
Ele não ouve, ele não vê, ele não diz nada...
Defensor da moral e da família ou Pilatos?
Comunicado da Associação Juntos pela Vida sobre a lei da chamada «educação sexual»
(extractos)
1. Hoje é um dia mau para Portugal. O Presidente da República decidiu promulgar a lei 60/2009 sobre educação sexual na escola.
2. Havendo a possibilidade de dar educação sexual a quem quer e não dar a quem não quer, optou-se pela via do estalinismo puro e duro.
3. Nesta hora negra, recordamos que as leis mais criminosas da História de Portugal têm a assinatura de Aníbal Cavaco Silva. É um registo impressionante:
a) Lei da liberalização do aborto a pedido;
b) Lei da procriação medicamente assistida (lei vetada por Jorge Sampaio);
c) Lei selvagem do divórcio;
d) Lei da educação sexual.
4. Em tempo alertámos para os perigos e prejuízos que a nova Lei sobre Educação Sexual virá trazer. Governo, Assembleia da República e agora o Presidente da República ignoraram estes apelos. A Educação Sexual propalada como meio de prevenir o aborto é agora instituída de acordo com as orientações do maior operador privado da indústria do aborto. A doutrinação compulsiva anti família é, a partir de hoje, um facto protegido pela Lei.
5. Apelamos a todos os que não se revêem nestas leis antinaturais e que nos desumanizam para que nunca mais votem em Aníbal Cavaco Silva.
9 de Agosto de 2009
Juntos Pela Vida, Associação
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Vital Moreira e os seus «novos» «valores»
Vital Moreira, cabeça de lista do PS nas eleições europeias, com o seu habitual ar professoral de quem dá grandes lições sobre a vida, e de bandeira nacional em fundo. Ele quer ensinar como se deve viver à moderna: aborto, eutanásia, divórcio e «casamentos» de pederastas. É esta a sua moral.
Vital Moreira fala dos seus «novos valores» (Público, 4 de Agosto de 2009). Que serão esses «novos valores» na boca desta triste figura de ideólogo falhado? São afinal a liberalização do aborto, a promoção do divórcio, a eutanásia e o chamado «casamento» entre invertidos.
«Valores»?
«Valores»? Claro que não. Apenas antivalores, que manifestamente contribuem para a destruição psíquica, física e moral das pessoas, das sociedades e das nações. Chamar valor ao aborto é um aborto de lógica. Chamar valor à destruição da família é de quem não sabe o que ela é e vale. Chamar valor à eutanásia é subscrever o Mein Kampf. Chamar valor ao dito «casamento» de invertidos é gosto de sodomita. Valores, isto?
O curioso é que este indivíduo andou pelo PCP. Saberá o indivíduo que o aborto foi proibido por Stalin, sendo legalizado apenas na era khruchtchovista, isto é, quando a União Soviética começou a afastar-se da sua ortodoxia e virou uma sociedade decadente que haveria de implodir? Saberá o indivíduo que, apesar do anticristianismo do marxismo - talvez ou não contraditoriamente, pouco interessa para o caso -, a função do chefe de família foi reforçada por Stalin visando a unidade da família para a educação dos filhos, sendo o divórcio, embora admitido, nunca bem visto nem facilitado pelo regime soviético nem pela doutrina oficial da moral socialista? Saberá o indivíduo que no PCP dos velhos tempos os invertidos eram expulsos ao serem descobertos e, se identificados antes, nem chegavam a entrar? Saberá o indivíduo que, mesmo nas relações entre sexos, Lenin se opôs à promiscuidade das feministas, acusando-as de defenderem a «teoria do copo de água», isto é, de encararem o acto sexual como simplesmente beber um copo de água? Sem de modo nenhum desculpá-lo pela falsidade das suas bases filosóficas e crimes a que conduziu, isto era assim... quando o marxismo era marxismo... e não anarco-liberalismo...
Manifestamente, o indivíduo faz parte daquele grupo de anarco-liberais (para não dizer mais...) que foram parar ao PCP apenas por engano, ou, melhor, por carreirismo. Daí mudarem de cavalo como mudam de fantasia e de cama, daí as suas múltiplas incoerências.
«Novos»?
«Novos?» Todo este catálogo de desumanidade e de actos contra natura será novo? Claro que não. Quem conheça um pouco a história sabe que todo este catálogo já existe há milénios. Sodoma e Gomorra são anteriores à nossa era. O império romano, que acabou mal pelo seu deboche, foi-se há muito. Auschwitz da eutanásia já lá vai há mais de 50 anos. Onde estarão então as novidades nos catálogos dos Vital Moreira, Sócrates, Paulo Pedroso, Santana Lopes, Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel, Pires de Lima, Louçã e outros «modernaços»?
Como e quem nos livra desta gente?
Os vários partidos e Portugal estão bastante influenciados ou mesmo dominados por uma classe política deste quilate: pederastas & feministas, ladrões e maçãos. Estado, empresas públicas, câmaras, bancos, educação, segurança social, meios de comunicação, cultura - tudo está a saque. A Polícia Judiciária e o Ministério Público não têm tido mãos a medir nos últimos tempos. Algumas das coisas que se sabia são agora casos públicos de polícia. Mas há muito mais.
Os políticos sérios são neutralizados. A Civilização e Portugal encaminham-se perigosamente para a liquidação. O bando domina, faz propaganda dos anti-valores, puxa os cordelinhos da vida nacional e faz fortunas por qualquer meio entre duas legislaturas...
Os seus alvos a abater são sempre os mesmos: a família e as instituições que a sustentam, como é o caso da Igreja.
E eles têm doutrina e organização...
Mas a Civilização e Portugal não podem morrer. Perante a doutrina e a organização do bando, que devem fazer as pessoas normais para se verem livres desta gente e poderem viver numa sociedade decente, onde os seus filhos estejam livres dessas aberrações e pressões?
Em primeiro lugar, as pessoas normais devem contrapor-lhes frontalmente a normalidade e a doutrina da Civilização. Desmascarar as falácias e os que as propagam ou lhes dão cobertura, ou lavam as mãos como Pilatos, tal Cavaco e os «politicamente correctos». Para isso é preciso trabalhar e, sobretudo, ter coragem. Vencer a cobardia.
À doutrina responde-se com doutrina.
Em segundo lugar, as pessoas normais devem organizar-se de múltiplas formas para, organizadamente, enfrentarem o bando em todas as áreas em que actua.
À organização responde-se com organização.
Todos nós podemos e devemos trabalhar activamente para normalizar a vida social. Todos. Denunciando, organizando, não votando neles. Os que não o fizerem, por cobardia ou por serem politicamente correctos, serão cúmplices.
Heduíno Gomes
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Quem votar em políticos ou partidos que, abertamente ou por omissão, defendam o aborto, a eutanásia, o facilitismo no divórcio e o chamado «casamento» entre pederastas está a colaborar na destruição da Civilização e a criar uma sociedade podre onde filhos e netos irão correr sérios riscos.
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Artigo de Sócrates: a escolha de ser moderno
«Está para nascer um primeiro-ministro que escreva melhor artigo de opinião do que eu». Do mesmo modo que se auto-elogiou no combate ao défice público, esta poderia ser a frase escolhida por José Sócrates para resumir o seu artigo de opinião publicado hoje no JN.
O texto é um panfleto político, com uma colagem de ideias avulsas que reflectem a sua actuação nos últimos quatro anos: Sócrates governou para a propaganda e para as televisões. Mas o que ressalta com mais evidência do artigo "Uma escolha decisiva" é a palavra "modernização", repetida até à exaustação (onze vezes no texto). Isto leva-nos a concluir que Sócrates pretende passar a imagem de um político moderno, de alguém que iluminado por uma profecia conduz o seu povo à terra prometida.
Já há quatro anos que vamos sabendo a que tipo de modernismo Sócrates se refere: uma cultura de morte, à negação do direito de escolha pelos pais do tipo de educação a dar aos seus filhos como aconteceu com a Lei de educação sexual, ao desdém das raízes católicas do nosso povo, à promoção da homossexualidade (e não apenas ao respeito pelas pessoas), à relativização do casamento, etc.
Por mais que Sócrates fale do futuro - do TGV que não decidiu, do aeroporto que não iniciou, dos hospitais que não construiu, etc. -, a verdade é que o seu conceito de modernismo não passa apenas pela obra que agora promete finalmente fazer. Passa pelos valores que defende e que pretende continuar a implementar por cá.
O modernismo de Sócrates parte do principio de que algumas ideias que surgem na sociedade, e que ele intitula de forças políticas de sinal contrário, são ultrapassadas e um empecilho para se alcançar o progresso. No texto, verificamos que o actual primeiro-ministro assume-se como o terapeuta que vai libertar do nosso inconsciente colectivo "um certo espírito do salazarismo". Ele será o exorcista e a parte da população que não comunga das suas ideias - os possessos pelos demónios do passado e os avessos ao progresso - não irá conter a sua ambição de ir mais longe. Sócrates promete um combate feroz a todos aqueles que se lhe opõem, afirmando sem equívocos, no seu manifesto político, que vai modernizar-nos com os seus doutos conhecimentos progressistas, através das suas reformas modernizadoras.
Tal como Flaubert, o actual primeiro-ministro entende que "é essencial ser absolutamente moderno nos gostos". Pois assumo que prefiro o estilo clássico, assim não corro o risco de ficar fora de moda já a 27 de Setembro, na altura das próximas eleições.
in http://www.oinimputavel.blogspot.com/
O texto é um panfleto político, com uma colagem de ideias avulsas que reflectem a sua actuação nos últimos quatro anos: Sócrates governou para a propaganda e para as televisões. Mas o que ressalta com mais evidência do artigo "Uma escolha decisiva" é a palavra "modernização", repetida até à exaustação (onze vezes no texto). Isto leva-nos a concluir que Sócrates pretende passar a imagem de um político moderno, de alguém que iluminado por uma profecia conduz o seu povo à terra prometida.
Já há quatro anos que vamos sabendo a que tipo de modernismo Sócrates se refere: uma cultura de morte, à negação do direito de escolha pelos pais do tipo de educação a dar aos seus filhos como aconteceu com a Lei de educação sexual, ao desdém das raízes católicas do nosso povo, à promoção da homossexualidade (e não apenas ao respeito pelas pessoas), à relativização do casamento, etc.
Por mais que Sócrates fale do futuro - do TGV que não decidiu, do aeroporto que não iniciou, dos hospitais que não construiu, etc. -, a verdade é que o seu conceito de modernismo não passa apenas pela obra que agora promete finalmente fazer. Passa pelos valores que defende e que pretende continuar a implementar por cá.
O modernismo de Sócrates parte do principio de que algumas ideias que surgem na sociedade, e que ele intitula de forças políticas de sinal contrário, são ultrapassadas e um empecilho para se alcançar o progresso. No texto, verificamos que o actual primeiro-ministro assume-se como o terapeuta que vai libertar do nosso inconsciente colectivo "um certo espírito do salazarismo". Ele será o exorcista e a parte da população que não comunga das suas ideias - os possessos pelos demónios do passado e os avessos ao progresso - não irá conter a sua ambição de ir mais longe. Sócrates promete um combate feroz a todos aqueles que se lhe opõem, afirmando sem equívocos, no seu manifesto político, que vai modernizar-nos com os seus doutos conhecimentos progressistas, através das suas reformas modernizadoras.
Tal como Flaubert, o actual primeiro-ministro entende que "é essencial ser absolutamente moderno nos gostos". Pois assumo que prefiro o estilo clássico, assim não corro o risco de ficar fora de moda já a 27 de Setembro, na altura das próximas eleições.
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