sábado, 2 de maio de 2015
Encontrando o ponto fraco
das células cancerosas
Entrevista com o Prof. Patrick Pauwels,
do Centro Médico da Universidade de Antuérpia
Prof. Patrick Pauwels, Head of the Department of Molecular Pathology at the Antwerp University Medical Center, Belgium, talks about the role of molecular pathology in cancer treatment and future perspectives in cancer therapy.
Prof. Pauwels, you are a molecular pathologist specialized in cancer research. Would «cancer profiler» be a good job description?
In a way, yes. Just as a criminal profiler analyzes a criminal’s personality traits to find the person, we try to characterize tumor cells and identify molecular pathways that may serve as therapeutic targets. We try to figure out what makes a cancer vulnerable to medication.
Has molecular pathology brought advances to cancer therapy?
In the past, surgery, chemotherapy and radiotherapy were our only weapons against cancer. Once cancer metastasizes, the effectiveness of these approaches is very limited. Now we have targeted therapies that specifically address the tumor cells’ weak spots and inhibit tumor growth with only few side-effects. By identifying treatment targets, molecular pathology provides rationale for new types of cancer drugs.
But targeted therapies are still only available for a few cancers…
True, only a small percentage of cancers can be treated with targeted drugs nowadays, but the number is increasing. Previously, targeted approaches were only available for leukemias and lymphomas, but now they are available for some breast, lung, colorectal, and skin cancers. These drugs can often halt disease progression, which is huge success in itself, but often the effectiveness is limited to a few months. Molecular research is trying to analyze the mechanisms of resistance.
What will cancer treatment look like in 2050?
Nobody can know for sure, but I think we will simply have more treatment options. I see great potential in the area of immunomodulation. This approach unravels how cancer cells hide from the body’s own immune response and enables lymphocytes, our natural killer cells, to recognize and destroy tumor cells. This is a very promising because it moves beyond slowing the disease progression in the direction actually curing cancer.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Assine a petição – Dia dos irmãos
Petição «31 Maio – Dia dos Irmãos – Instituição»
À Presidente do Parlamento Português
Ao Presidente do Parlamento Europeu e ao
Presidente da Comissão Europeia
À Coordenação do Programa de Família das
Nações Unidas
«Se queres ver uma criança feliz, dá-lhe um irmão.
Se queres ver uma criança muito feliz, dá-lhe muitos irmãos.»
A vida vai-se construindo em torno de afectos, acontecimentos, aprendizagens, compromissos, ideias, e tantas outras coisas.
O calendário assinala datas, efemérides, memórias. Por isso se destacam dias especiais, para celebrar o que é mais importante.
Os irmãos são os nossos mais próximos. Crescemos com eles, na família, numa teia de cumplicidades e vivências comuns. O que vivemos entre irmãos é único, irrepetível, molda a nossa vida para sempre.
Por isso se torna tão importante assinalar um dia dedicado aos irmãos, à relação entre irmãos.
É o que propomos. A criação do Dia dos Irmãos. Quer em família, quer socialmente, essa é a maneira de mantermos sempre presente, fortalecermos e festejarmos o que, de tão importante, acontece entre irmãos:
• O crescer juntos.
• As aventuras.
• As descobertas.
• A solidariedade.
• A proximidade.
• A cumplicidade.
• A identidade que é diferença.
• A diversidade.
• A entreajuda, a cooperação e a divisão de tarefas.
• A alegria e a tristeza.
• As emoções, boas e más.
• A tolerância.
• A reconciliação.
• A partilha.
• As histórias, raízes e memória.
Quem tem a felicidade de ter irmãos, conhece bem o significado desta pertença.
O recentemente falecido fundador e presidente da APFN – Associação Portuguesa das Famílias Numerosas e também fundador e presidente da ELFAC – Confederação Europeia de Famílias Numerosas é autor de uma frase que marca o espírito desta iniciativa e celebração: «Se queres ver uma criança feliz, dá-lhe um irmão. Se queres ver uma criança muito feliz, dá-lhe muitos irmãos.»
O mundo em que vivemos parece esquecer ou desvalorizar esta verdade. A instituição do Dia dos Irmãos pretende assinalar o que de mais feliz podemos ser: irmãos.
Propomos o dia 31 de Maio para Dia dos Irmãos.
Porquê?
Um Dia dos Irmãos é uma festa familiar por excelência – é uma calorosa celebração familiar na sua horizontalidade e, no sentido exacto da palavra, fraternidade. Ora, o mês de Maio é um mês onde se assinalam algumas celebrações familiares, como o Dia da Mãe (em Portugal, no 1.º Domingo de Maio) e o Dia Internacional da Família, declarado e instituído a 15 de Maio por uma deliberação da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1992.
Encerrar o mês, no dia 31 de Maio, com a festa do Dia dos Irmãos é fechar o mês com chave de ouro, exaltando uma das mais fortes relações de geração e sustentação familiares.
Por outro lado, no dia seguinte, a 1 de Junho, festeja-se em muitos países, como em Portugal, o Dia Mundial da Criança. Ora, a celebração, na véspera, do Dia dos Irmãos proporciona, por coincidência, uma sequência bem feliz e inspiradora à luz da frase emblema do dia:
«Se queres ver uma criança feliz, dá-lhe um irmão.
Se queres ver uma criança muito feliz, dá-lhe muitos irmãos.»
É
como se, colectivamente, na véspera do dia das crianças, lhes assinalássemos a
felicidade de terem ou virem a ter irmãos.
Além
do valor social da celebração da fraternidade e da solidariedade familiar, a
instituição desta data tem ainda um valor cívico acrescido num tempo tanto em
Portugal, como na Europa a sociedade e os cidadãos despertam cada vez mais para
a crise e o problema da natalidade.
Assim,
os subscritores da presente petição apelam para que delibere o seguinte:
É
INSTITUÍDA A CELEBRAÇÃO DO DIA DOS IRMÃOS, QUE SE COMEMORA ANUALMENTE EM 31 DE
MAIO.
Lisboa,
27 de Maio de 2014
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