(Apresentado por
Heduíno Gomes à Direcção da CNAF
em Maio de 2005,
na sequência do
visionamento prévio pela CNAF de 2 filmes
sobre a suposta
«educação sexual» de crianças e jovens
na RTP2.
Refere-se à operação
lesiva do equilíbrio moral e psíquico
de crianças e jovens
montada por Manuel
Falcão, então director do referido
canal do Estado,
e Teresa Paixão,
produtora)
1 – O convite à
CNAF para o visionamento dos filmes
1.1 – Através de carta datada
de Abril de 2005, a direcção da RTP2 dirigiu à CNAF um convite para visionar
dois filmes, supostamente de «educação sexual de crianças e jovens».
1.2 – Tal convite por parte de
uma estação de televisão à Confederação Nacional das Associações de Família é,
em si mesmo, louvável. A CNAF, não tendo o exclusivo de representação das
famílias portuguesas e dos seus valores, não deixa de representar associações
de família e os valores perenes da célula fundamental da sociedade. Neste
sentido, a CNAF teria de estar à altura de exprimir a opinião das famílias por
si representadas e de defender os valores que justificam a sua existência como
instituição.
1.3 – Por decisão da sua
Comissão Executiva, reunida em Abril de 2005, foram designados em representação
da CNAF para aceder ao convite da RTP2 a sua Presidente, D.ra Maria Teresa da
Costa Macedo e Heduíno Gomes.
1.4 – Assistiram ao
visionamento, além dos representantes da CNAF, pessoas da RTP (Manuel Falcão,
Director da RTP2; Teresa Paixão, da RTP2, produtora, se não me falha a memória;
uma psicóloga de um programa da RTP; e uma médica pediatra da RTP) e uma
senhora, também convidada, representando uma associação relacionada com
crianças.
2 – Os filmes
visionados
2.1 – Trata-se de duas curtas
metragens, de banda desenhada, de origem dinamarquesa, dobradas em português a
partir de uma versão canadiana. A origem dos filmes foi inicialmente indicada
como sendo canadiana, o que afinal não correspondia à verdade.
|
Manuel Falcão, o
então director-geral
das operações de corrupção
de crianças e jovens
através da chamada
«educação sexual»,
utilizando os meios do Estado. |
|
Teresa Paixão, a operacional
da
corrupção de crianças e jovens
através
da chamada
«educação
sexual»,
no que
é profissional
à
custa do dinheiro dos contribuintes. |
2.2 – Os filmes foram
apresentados por Manuel Falcão como sendo destinados à «educação sexual» de
crianças e jovens e merecendo uma apreciação por eventualmente poderem levantar
«alguns problemas». Esses eventuais problemas seriam causados pela «falta de
evolução dos portugueses». Determinar se, nestas circunstâncias, os filmes
deveriam ou não ser transmitidos seria o objecto do visionamento.
2.3 – Observando ambos os
filmes, podem fazer-se deles as observações que se seguem.
2.3.1 – Nos filmes, é usada a
máscara da «ciência» e da «pedagogia» para encobrir uma visão amoral do mundo.
Com efeito, trata-se de uma ciência de trazer por casa e de uma pedagogia
permissiva, onde temas íntimos são colocados fora do tempo certo, fora do local
certo, fora do modo certo, fora da moral e até fora da sanidade mental e
física.
2.3.2 – Os filmes colocam os impulsos
sexuais acima da razão e da moral. Citando o insuspeito Lenin – supõe-se que
não vaticanista, nem metropolista, nem reaccionário –, numa carta sobre a
matéria dirigida a uma conhecida feminista, ele acusa as feministas de
encararem o acto sexual como quem bebe um copo de água. Os filmes em questão
estão na linha da sinistra e decadente teoria do copo de água.
2.3.3 – Os filmes sobrepõem a
espontaneidade dos instintos à razão e à moral. A mensagem é clara. Faz o que
mandam os teus instintos, não penses, não ligues aos valores morais...
Apetece-te ter relações sexuais... não te reprimas, não cries traumatismos
psicológicos com a repressão sexual...
2.3.4 – Os filmes reduzem o
sexo entre humanos a um conjunto de técnicas visando a satisfação dos instintos.
A exemplificação é clara. Relações sexuais... olha, é assim... a penetração é
desta maneira... apetece-te masturbares-te... olha, os rapazes é assim e as
raparigas é assado...
2.3.5 – Os filmes incentivam
as raparigas à autodestruição do hímen. Sugerem assim que esta mutilação
consiste apenas numa simples questão técnica, numa simples questão de correcção
anatómica. E até ensinam como o processo pode ser tecnicamente controlado
através de um espelho colocado no chão.
2.3.6 – Os filmes colocam a
actividade sexual humana no mesmo plano da actividade sexual animal. Mostram
inclusivamente o acto sexual entre cães, donde resulta o óbvio estabelecimento
de um paralelismo. A parte positiva da história é que não ousaram, por
enquanto, sugerir a zoofilia. Talvez num próximo episódio.
2.3.7 – Os filmes são
instrumento de destruição de pudor nas raparigas e rapazes. A comparação é
clara. Tudo se passa sem inibições como entre os cães e as cadelas, onde tais
sentimentos não existem...
2.3.8 – Os filmes promovem o
experimentalismo, o aventureirismo e a irresponsabilidade sexuais, dando origem
a situações irreversíveis de saúde física e mental. A sugestão é clara. Vá lá,
experimentar é natural... é tudo natural... vê lá se gostas assim deste modo...
2.3.9 – Os filmes, sob o
pretexto de «preparar para a vida» e «precaver acidentes» e «agressões»,
incentivam de facto a prática precoce e inconsciente da actividade sexual.
2.3.10 – Os filmes fazem a
apologia de uma modernidade descabelada, contra a natureza humana e contra a
moral natural. A lição é clara. Sê moderno, sê moderna, não sejas bota de
elástico, os valores morais estão antiquados, são coisas do passado...
2.3.11 – Os filmes incitam
explicitamente a práticas homossexuais entre rapazes e entre raparigas. Desenvolvem
a teoria das «opções sexuais» e colocam cenas de homossexualidade como
naturais. A desdramatização é clara. Para mais, aqui, os cineastas já não se
limitam a sugerir seguir os instintos naturais, que são os da
heterossexualidade. Aqui, eles já vão ao ponto de tentar desviá-los para actos
contra natura, contra os próprios instintos.
2.3.12 – Os filmes, utilizando
ainda uma estratégia indirecta, procuram mais uma vez fomentar a
homossexualidade masculina. Com efeito, à semelhança da publicidade sobre
produtos de higiene íntima, manipulada por homossexuais nos grandes meios de
comunicação, é exibido o sangue menstrual mas aqui ainda mais explicitamente.
Sabendo-se de que género de pessoas isto vem, os propósitos não são inocentes:
o nítido objectivo é criar nojo nos rapazes em relação às raparigas.
2.3.13 – Os filmes, sob a
aparência de protegerem as crianças em relação a abusos sexuais de adultos,
favorecem de facto a pedofilia. Na realidade, os filmes iniciam prematuramente
as crianças e jovens na actividade sexual, o que «abre o mercado» aos
pedófilos. Mais, deixam a porta aberta para uma relatividade de idades
permitidas. A conclusão é clara. Os filmes, à primeira vista, aparentam
substituir a aberração da pedofilia pela «simples» aberração da promiscuidade.
Mas, na realidade, acumulam ambas as aberrações.
2.3.14 – Os filmes contribuem
para a desorientação moral e sexual das crianças e jovens e para a sua futura
infelicidade. O drama é evidente. Os filmes empurram essas crianças e jovens,
assim como as famílias que venham a constituir no futuro, para situações
irreversíveis, com fardos que vão ter de carregar durante todas as suas vidas.
2.3.15 – Os filmes incentivam
a irresponsabilidade e a insanidade sexual. Com a promiscuidade que geram,
contribuem para o alastramento do SIDA, hepatites e outras doenças sexualmente
transmissíveis.
2.3.16 – Os filmes apresentam
como modelos, no papel de narradores, crianças e jovens sexualmente
«avançados», «ousados», auto-educados e auto-educadores, e sem terem de prestar
contas aos pais. É assim colocado de cabeça para baixo o processo de educação e
controlo familiar das crianças e jovens: além de perderem completamente a
autoridade, passam os pais e educadores a aprender com os clarividentes outrora
educandos.
2.3.17 – E ainda, já não no
plano sexual mas no do relacionamento familiar, os filmes, através de
referências insolentes de crianças em relação a familiares adultos, incentivam
ao desrespeito, desobediência e condutas erradas. Também este aspecto não é inocente,
pois integra-se igualmente na estratégia de destruição dos laços afectivos e de
autoridade no seio da família. É isso que lhes permite manipular e utilizar
mais facilmente as crianças e adolescentes.
2.3.18 – Em conclusão, os
filmes inserem-se completamente, sem a mínima dúvida, no grande plano perverso
e decadente de conspiração global contra a Civilização, a moral e a família.
3 – A discussão em
torno dos filmes
3.1 – Passando-se à exposição das opiniões sobre o que acabara de ser visto,
com excepção das manifestadas pelos delegados da CNAF, todas as opiniões foram
inteiramente favoráveis, ou favoráveis com algumas reservas pontuais (como, por
exemplo, se, no filme para as crianças, se deveria dizer vagina ou pipi, pela
simples razão de que as crianças podem não saber o que é vagina, enquanto pipi
sabem o que é; ou, por exemplo, se deveriam aparecer os cães).
O pessoal ligado à RTP (empregado da RTP às ordens do Manuel Falcão) não tinha
quaisquer reservas. Defendeu em bloco e afincadamente a transmissão dos filmes
assim como os seus conteúdos (com vagina ou pipi), argumentando dentro dos
parâmetros morais e sanitários da realização cinematográfica, que parecem ser
igualmente os seus. Fizeram os mais rasgados elogios aos supostos dotes didácticos,
científicos e artísticos dos filmes, assim como o facto de terem sido premiados
(certamente por um júri formado por congéneres).
3.2 – Os delegados da CNAF opuseram-se à transmissão dos filmes com argumentos
baseados nos valores da moral, da família e da sanidade mental e física das
crianças e jovens, conforme na descrição dos filmes já acima apresentada.
3.3 – Contra as opiniões dos delegados da CNAF advogando a não transmissão dos
filmes, foram usados os habituais argumentos decadentes anarco-liberais,
amoralistas, das pedagogias modernas, da modernidade e da pseudociência que
pretende que «a homossexualidade não é doença».
3.4 – O coro RTP dirigido pelo maestro Manuel Falcão também ousou puxar dos
galões para «provar» a suposta superioridade e prevalência da opinião dos
«especialistas» presentes e ausentes. Invocaram a sua enorme «competência
técnica», a sua formação profissional e um suposto superior conhecimento das
matérias em causa (a psicóloga e a pediatra). Foi assim colocada a técnica (?)
versus natureza humana, versus moral e versus bom senso. Tais pretensões
tecnocráticas, que apenas revelam ignorância doutoral, insensibilidade primária
e amoraliade que ultrapassa mesmo a dita politicamente correcta – e também
ignorância técnica –, foram naturalmente refutadas.
3.5 – Mesmo depois de ouvirem as opiniões sobre os filmes visionados, os
responsáveis presentes da RTP persistiram na sua argumentação e na sua
determinação em prosseguir com a transmissão dos filmes.
Isto prova inequivocamente que o seu propósito não era propriamente ouvir o
parecer de bom senso da CNAF e reponderar a questão, devendo concluir que os
filmes não deveriam ser transmitidos e reconhecendo que a sua compra consistiu
numa má aplicação do dinheiro dos contribuintes.
O propósito dos responsáveis presentes da RTP era de facto outro.
Contando intimidar os representantes da CNAF perante um ambiente orquestrado e
dominante tão «desinibido», tão «progressista» e tão «cientificamente
fundamentado», o seu propósito era apenas obter da instituição ali presente
como representante das famílias, por omissão de uma oposição frontal, um alibi.
Amanhã confrontados por este grave atentado moral e sanitário às crianças e
adolescentes portugueses, eles pretenderiam invocar o agrément da CNAF... por
falta de oposição frontal.
Se assim calcularam, enganaram-se.
4 – O suposto enquadramento educativo da transmissão dos filmes
4.1 – Supostamente, a transmissão dos filmes seria feita a umas horas
sabiamente escolhidas para serem vistos pelas crianças e adolescentes com os
pais ao lado. Trata-se apenas de mais uma falácia destinada a mascarar de
«pedagogia» a pornografia. Na realidade, os responsáveis por este atentado às
crianças e adolescentes não têm nenhuma garantia da presença dos pais ao lado
dos filhos durante a transmissão.
4.2 – E para que serviriam os pais ao lado dos filhos? Só se fosse para, a cada
cena, uma pior do que a outra, lhes irem dizendo que o que estavam a ver era
uma perversão. Será que a RTP2 aposta em transmitir matéria «interessante» e
«esclarecedora» pela negativa para suscitar o papel educativo dos pais? Será
esta a nova (?) técnica educativa da RTP? Mais uma falácia desculpabilizante de
quem sabe muito bem o mal que está a fazer.
4.3 – Suponhamos o cenário em que os filmes são vistos por crianças e adolescentes
em companhia dos pais. Quais serão os pais normais e filhos normais que não se
sentirão naturalmente incomodados e feridos no seu pudor perante tais
porcarias? Obviamente que estamos a pensar em pais e filhos normais, isto é,
pessoas normais, como o são a esmagadora maioria. Não estamos a pensar nos
anormais que são os obcecados por sexo, os decadentes, os perversos, os
indivíduos sem tabús, como se apresentou afinal o grupo encabeçado por Manuel
Falcão e parece dominar a televisão pública.
4.4 – Como mais uma forma de dourar a pílula, foi anunciado que, posteriormente
à emissão dos filmes, estaria previsto um «debate». Se por acaso houvesse
alguma incompreensão dos filmes, então, com o «debate», tudo ficaria
esclarecido. Na realidade, tratar-se-ia de um pseudodebate, entre jovens, com
certeza sem maturidade nem preparação intelectual para procederem a uma
abordagem séria dos problemas. Tal pseudodebate só poderia ser útil aos
conspiradores anti-sociais e agradar a gente de superficialidade mental e preparação
intelectual idênticas às dos garotos participantes.
4.5 – O «debate» teria a agravante de ser dirigido por Júlio Machado Vaz, um
indivíduo que, com a sua postura doutoral, na televisão e em todo o lado, é um
dos maiores propagandistas da decadência, do amoralismo, da homossexualidade. À
partida, seria um debate triplamente manipulado: pela imaturidade dos
participantes em geral, pela escolha massiva e certamente criteriosa de jovens
participantes «avançados» feita pelos responsáveis da RTP2 e, por fim, pela
«autoridade científica» do já tristemente conhecido «moderador».
5 – O enquadramento ideológico e conspirativo dos filmes
e as óbvias
conclusões sobre a pretensão da sua transmissão
5.1 – Tais transmissões televisivas, por constituírem uma agressão aos
portugueses, deveriam pura e simplesmente ser proibidas em qualquer estação. A
transmissão pela televisão do Estado, que é paga com o dinheiro dos
contribuintes, torna-se um abuso de poder do loby da perversão em interesse
próprio, um desvio dos fins da televisão do Estado e uma utilização indevida de
fundos públicos.
5.2 – Tendo sido referido que os filmes em questão haviam recebido prémios, só
pode concluir-se que os júris que lhos atribuíram se identificam com os seus
autores quanto à ausência de valores e propósitos. É sabido que os concursos
com júris que atribuem prémios a filmes deste quilate são simples montagens
promovidas pelos apaniguados dessas causas perversas. Os nossos critérios
morais e sanitários não são, definitiva e inequivocamente, os dos júris dos
Hollywoods.
5.3 – O facto de, na RTP, responsáveis pela compra de programas terem adquirido
estes filmes – e outros também! –, vem mais uma vez provar que esta
instituição, que foi fundada para participar na educação dos portugueses, está,
na melhor das hipóteses, nas mãos de pessoas «distraídas», e portanto
incompetentes para a função. A outra hipótese é de quem adquiriu estes filmes e
persiste na atitude ser da mesma índole moral dos autores desses filmes.
Acresce que alguns desses funcionários têm dado provas de insistente e feroz
militância a favor da apresentação de filmes e produção própria idêntica, tal e
qual os filmes visionados, conduzindo à degradação moral das crianças, jovens e
sociedade em geral.
5.4 – Do ponto de vista policial e judicial, a promoção televisiva de tal
decadência pode não ser encarada como simples «distracção», «tolerância»,
permissividade, laxismo, ideologia... Pode igualmente ser encarada como
eventual actividade promocional de indústrias paralelas, tendendo ao
desenvolvimento do comércio sexual, nomeadamente de pedofilia. Pode, portanto,
eventualmente, fornecer pistas que permitam a identificação de autores desses
delitos. Assunto a seguir pelas polícias.
5.5 – Estes filmes e outros que tais, assim como a sua divulgação, inserem-se
na orientação anarco-liberal, hedonista e amoral, que serve a estratégia, nuns
casos, ou tácticas, noutros casos, de vários grupos de interesses, e que,
organizada ou espontaneamente, a promovem, e que abaixo são referidos.
5.5.1 – O complexo social-industrial. A essência da lógica interna do complexo
social-industrial é fomentar a existência de chagas sociais para ter mercado.
Ele apresenta os seus sacerdotes como «especialistas» dos problemas humanos e
detentores únicos da verdade científica e recusando o bom senso não só das
pessoas comuns como dos especialistas não corrompidos. Encontramos assim um
calculismo perverso entre alguns psicólogos, psiquiatras e sociólogos
freudianos e aparentados, pedagogos «modernos» e permissivos, assistentes
sociais sem sentido social mas com sentido carreirista e comercial, terapeutas
permissivos da toxicodependência, sexólogos reichianos, etc. O mesmo calculismo
perverso existe ainda da parte de alguns laboratórios de antidepressivos e outras
drogas da psiquiatria, da toxicodependência e das suas consequentes doenças do
foro estritamente físico, resultantes dos distúrbios primários.
5.5.2 – A indústria da droga. Às indústrias das drogas naturais,
semi-sintéticas e sintéticas interessa a existência de uma juventude
desorientada e hedonista, que lhe proporcione um extenso mercado. A indústria
da droga é um dos buldozzers do complexo social-industrial.
5.5.3 – As indústrias da noite, do álcool e do tabaco. Pelas mesmas razões.
5.5.4 – As indústrias do cinema e da música rascas. Pelas mesmas razões.
5.5.5 – As indústrias e os lobies do sexo. Pelas mesmas razões.
5.5.6 – Os lobies homossexuais e feministas. Tanto aos homossexuais como às
feministas, radicais ou soft, interessa o triunfo da depravação, pois em tal
situação consideram ter alcançado estatisticamente a sua «normalidade».
5.5.7 – As seitas satânicas. Elas visam o triunfo do mal, promovem-no e prestam
culto a Satanás. Para atingirem o seu fim, servem-se de todos os expedientes enumerados,
nomeadamente filmes como os referidos.
5.6 – Todas estas actividades contra a Civilização são orquestradas por
indivíduos com interesses e motivações diversas. Muitos fazem dessas
actividades, no seu dia-a-dia, uma permanente militância. Eles recebem depois o
apoio de pessoas que influenciam mentalmente, que subornam pelos mais variados
meios, ou que simplesmente são confusas e frouxas, pessoas que, embora não
defendam explicitamente essas doutrinas e práticas com o mesmo empenho,
constroem uma argumentação eventualmente filosófica relativista, «ponderada»,
permissiva, cúmplice, que, na prática, apoia as maquinações dos conspiradores
contra a Civilização.
5.7 – A situação exige medidas urgentes e firmes por parte dos responsáveis
pela RTP.
Lisboa, 4 de Maio de 2005
Heduíno Gomes