sábado, 10 de maio de 2014

Declaração IRS:
Não se esqueça de declarar o que já pagou
em pagamentos por conta



(De Economia e Finanças)

Chegou-nos a indicação por parte de alguns contribuintes que estão a entregar a declaração de IRS na segunda fase (por não terem exclusivamente rendimentos provenientes do trabalho por conta de outrem ou pensões) de que o valor de IRS já pago durante os três momentos de pagamento por conta (Julho, Setembro e Dezembro) não está a surgir pré-preenchido na declaração fiscal.

Um contribuinte menos atento ou menos habituado a estes meandros fiscais – por exemplo um contribuinte sem contabilidade organizada que só acessoriamente tenham rendimento da categoria B mas que já tenha de efectuar pagamentos por conta – pode esquecer-se de acrescentar os valores já pagos ao longo do ano à Autoridade Tributária. Ora estes pagamentos por conta servem também para que a factura fiscal não seja tão dolorosa no momento de apuramento anual de imposto. O valor pago durante o ano abate directamente ao valor devido pelo que a redução do IRS a pagar na nota de liquidação ou o a receber como reembolso é afectado pela declaração ao não destes valores. Na prática funciona como as retenções na fonte de rendimentos do trabalho só que, neste caso, o pagamento foi feito directamente pelo contribuinte por conta de rendimentos esperados estimados tendo por base os rendimentos de anos anteriores.

O que é certo é que, pelo menos em alguns casos, contribuintes que tenham pago directamente IRS às Finanças durante o ano não estão a ver esses valores pré-preenchidos na sua declaração e se não forem eles próprios a declará-los, serão duplamente tributados. Por isso tome nota e caso já tenha entregue a declaração com esta falha não hesite em enviar uma declaração de substituição de modo a que não pague imposto em excesso.

ADENDA: É possível que, caso não incorpore os valores pagos por conta a Autoridade Tributária apesar de não os ter pré-preenchido os venha a considerar no cálculo para apuramento do impostos anual. Em todo o caso fica a dica para precaver mais algum bug das finanças.


Leia mais: http://economiafinancas.com/2014/declaracao-irs-nao-se-esqueca-de-declarar-o-que-ja-pagou-em-pagamentos-por-conta/#ixzz31EIWT7Lb





quarta-feira, 7 de maio de 2014

Portugal tem a mais bonita
biblioteca do mundo


Biblioteca de Mafra

A biblioteca do Palácio Nacional de Mafra é considerada a mais bela do mundo pelo conhecido portal norte-americano Book Riot, dedicado exclusivamente aos livros.

Depois de eleger a Livraria Lello, no Porto, como a mais bonita do planeta, Portugal volta a conquistar os EUA com a incrível biblioteca escondida no interior deste monumento nacional.

Mafra-biblioteca

«É encantadora», lê-se. «E o que a torna ainda mais impressionante são as técnicas com que é feita a preservação dos livros e como os protegem de serem danificados por insectos. Há 500 morcegos dentro daquela biblioteca. Durante o dia, estes ficam guardados dentro de caixas, mas à noite são libertados para se alimentarem dos insectos que por ali andam». Ao todo, chegam a comer o dobro do seu próprio peso em insectos.

Destaque também para o «magnífico chão coberto de mosaicos em rosa, cinzento e mármore branco» e para as estantes, todas elas num estilo Rococo, dispostas ao longo das paredes laterais, «separadas por uma varanda com corrimão em madeira». Estas últimas contêm mais de 35 mil volumes, com capas forradas a couro, incluindo algumas das «maiores jóias bibliográficas».





terça-feira, 6 de maio de 2014

Providência cautelar contra aplicação de acordo
ortográfico nos exames do 6.º ano nos tribunais



A acção foi entregue no Supremo Tribunal Administrativo. Ivo Barroso, primeiro subscritor da acção, diz que o objectivo é que também seja aceite a grafia anterior ao AO90.

O Governo tem 15 dias para se opor aos efeitos suspensivos desta providência cautelar que chegou via internet ao tribunal, sendo que apenas na segunda-feira será entregue a documentação necessária para esta acção.

Em declarações à TSF, Ivo Barroso, professor da Faculdade de Direito de Lisboa e primeiro subscritor desta acção, entende que o acordo ortográfico está cheio de inconstitucionalidades e está a gerar muita confusão nas escolas.

Este docente justificou ainda esta acção pelo facto de nestes exames do 6.º ano ter sido «imposta a obrigatoriedade do AO90 no corrente ano lectivo».

«Ninguém sabe como aplicar o acordo ortográfico, nem os professores o sabem ensinar, nem os alunos o sabem aprender, porque o acordo ortográfico está extremamente mal feito, o que contribuiu para uma complefixação da aprendizagem».

Ivo Barroso adiantou ainda que os alunos são penalizados caso utilizem a grafia anterior ao acordo ortográfico e garantiu que o objectivo da acção é que seja aceite a grafia do «português costumeiro».





domingo, 4 de maio de 2014

A Estação Luz Filmes lança em Portugal
o filme «Blood Money – Aborto Legalizado»


A Estação Luz Filmes, distribuidora e produtora brasileira, lançará no próximo dia 8 de Maio, em colaboração com o Centro Cultural Nuno Álvares Pereira, o documentário «Blood Money – Aborto Legalizado».

A antestreia do filme ocorrerá no Inspira Santa Marta Hotel, na Rua de Santa Marta, 48, em Lisboa, pelas 21 horas, para convidados. Estão asseguradas sessões gratuitas, abertas a todos, nos dias 9 e 10, no mesmo local e à mesma hora.

«Blood Money – The Business of Abortion», no original, é uma produção independente, realizada pelo norte-americano David Kyle, que se deslocará a Portugal para a estreia.

O documentário, de 75 minutos, mostra «de que forma as estruturas médicas disputam e tratam a sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto e o destino do lixo hospitalar, entre outros temas».

Denuncia ainda a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto e trata aspectos científicos e psicológicos relacionados com o tema, como o momento exacto em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher que se submete a um aborto.
«Blood Money – Aborto Legalizado» conta com depoimentos de médicos e outros profissionais de saúde, de pacientes, de cientistas e da activista de movimentos negros, Alveda C. King, sobrinha do pacifista  Martin Luther King, que também apresenta o documentário.

Segundo o director da Estação Luz Filmes, o amplo esclarecimento que o documentário oferece foi o que motivou a sua produtora a adquirir os direitos de distribuição. «É  a primeira vez que o cinema trata o assunto desta forma, tirando-o da invisibilidade…Acreditamos que vá atrair diversos segmentos sociais e pessoas sensíveis a essa questão, sejam elas contra ou a favor da legalização do aborto…».

http://bloodmoney.com.br/ 

www.ccnunoalvares.org