Em carta assinada por Isilda Pegado, ex-deputada do PSD e actual presidente da FPV, é explicado que o objectivo desta iniciativa é comparar os posicionamentos das forças políticas em questões como a protecção da vida, promoção da família, liberdade de educação, liberdade religiosa e subsidiariedade.O inquérito tem 20 perguntas e apenas quatro são de resposta aberta, às restantes os partidos têm de responder "sim", "não" ou abster-se. A FPV quer saber o que pensam sobre o direito à vida, como votarão os partidos propostas em que se "procure consagrar o aborto ou a chamada interrupção voluntária da gravidez como um direito", a posição sobre a investigação de células estaminais, casamentos homossexuais e o "direito à vida até à morte natural".As candidaturas ao Parlamento Europeu vão receber este inquérito e quem decidir não responder, essa posição será "levada em conta como uma tomada de posição", esclarece Isilda Pegado.A FPV defende que um dos seus objectivos é "exercer um papel activo e regular" junto dos órgãos de soberania, mas também das instituições públicas, sociais, meios de comunicação e sociedade civil, com vista "à prossecução do seu objecto social e defesa dos valores que promove". Daí a importância deste inquérito, alega.