sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Manifesto das Famílias Portuguesas

RESUMO


«A família, meu amigo, é a base fundamental da sociedade.»

Camilo Castelo Branco



«Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).»

B
alzac



«Toda a doutrina social que visa destruir a família é má e, mais, inaplicável.»

Victor Hugo


«Deus faz que o solitário viva em família»...

Salmos 68, 6


1 - O conceito de família

A família é, no sentido restrito, a união dos cônjuges - um homem e uma mulher unidos pelo casamento - com os seus descendentes. No sentido alargado, a família engloba ainda todos aqueles que, vivendo ou não sob o mesmo tecto, mantêm laços de sangue com a família no sentido restrito, isto é, os seus ascendentes, descendentes e colaterais. É este o conceito universal de família, comum a diversos povos.
A família é um grupo definido por uma relação sexual específica e durável - sem o que não poderia satisfazer quer a continuidade da espécie pela procriação, quer a educação dos filhos - e uma vida partilhada com amor.
A família assenta em laços de sangue e sentimentos psicológicos e éticos como o amor, a ternura, o respeito e os cuidados, assim como na economia.
A família foi, é e será sempre o núcleo fundamental da sociedade e um escudo da Civilização.
Entretanto, o pos-modernismo lançou a doutrina das chamadas «novas formas de família», meras construções ideológicas que negam a família em si mesma e que, portanto, não podem ser «novas formas» porque, simplesmente, não são família.
Porque, nessas «novas formas de família», não se tratando de um homem e de uma mulher, não são família, pois nem podem procriar.
Porque, nessas «novas formas de família», não estando unidos pelo casamento, não são família, pois não apresentam estabilidade nem entre si nem para criar e educar os seus descendentes.
As chamadas «novas formas de família» não constituem qualquer modelo civilizacional europeu. São apenas construções ideológicas, engenharia social que pretende substituir por meras imitações ideologicamente conjecturadas a forma de família consagrada pela Civilização.
As chamadas «novas formas de família», sem casamento nem estabilidade entre um homem e uma mulher, não passam de velhas formas de uniões ocasionais, libertinas, que nunca trouxeram nada de bom aos supostos cônjuges e filhos, no caso de os terem.
As chamadas «novas formas de família» entre dois homens ou entre duas mulheres não passam igualmente de velhas formas de ligações libertinas contra natura, hoje simplesmente mais assumidas dado o grau de degradação moral a que se chegou.
Não existem novas formas de família. Tudo aquilo que se apresenta como tal são apenas velhas formas de degenerescência moral e social que, ao longo da história, contribuíram claramente para a decadência e o afundamento de civilizações.
O conceito tradicional de família continua actual, válido e único. É sobre ele, e apenas sobre ele, que a família - e por arrastamento as instituições sociais que dela dependem - poderá ultrapassar a crise que atravessa.

2 - A crise da família, crise da Civilização

A principal manifestação da crise da Civilização é a desagregação da família, evidenciada pelo declínio da natalidade, pelo crescente número de divórcios, mães solteiras, crianças e anciãos abandonados, e mesmo maltratados, e, mais subtilmente, mesmo nas famílias que não atingem estas evidências, pela destruição da ordem familiar e dos laços afectivos.


3 - A guerra ideológica contra a família

A desagregação da família tem fundamentalmente origem na guerra ideológica movida em vários domínios do pensamento por minorias activas contra a Civilização e, em especial, contra a família. As doutrinas que mais directamente se relacionam com o problema são aqui identificadas.
O marxismo, como ideologia destrutiva mais sistematicamente difundida durante o século XX e que mais influência exerceu no decurso da história durante esse período, com a sua visão materialista do mundo, contribuiu em grande medida para a destruição da família. O marxismo, tal como o nazismo e o fascismo, coloca o aparelho político e o Estado acima da moral, das pessoas e da família.
O relativismo, como expressão do subjectivismo, é gerador de incerteza e põe em causa as verdades absolutas, as pedras sobre as quais se edificou a Civilização, nomeadamente os valores da família. Às certezas fantasiosas do marxismo, o relativismo opõe a incerteza sobre as verdades.
O liberalismo socorre-se do relativismo e é actualmente a principal fonte de amoralidade e de permissividade e, consequentemente, de destruição dos laços familiares. Entretanto, o anarco-liberalismo, como liberalismo levado mais longe e seu desfecho lógico, constitui a ponta de lança da degradação moral liberal.
O progressismo, filho do marxismo e do liberalismo, surge principalmente associado à ideia marxista e liberal de uma certa «evolução da história e da sociedade» em que a história é divinizada, em que o tempo histórico elimina a ética, em que se ignora a perenidade dos valores éticos. O progressismo tolera e aprova atitudes e pontos de vista que corrompem as defesas da família, classificadas de «conservadoras» e «retrógradas», ao contrário dos seus «valores», que são «modernos» e «progressistas».
O igualitarismo, como corrente moral e política, pretende que a desigualdade natural entre os homens não só é «injusta» como ultrapassável. Pretende que a desigualdade tem origem exclusivamente no «meio social» e nada nas suas características genéticas. Advoga uma série de políticas utopistas, absurdas e desorganizadoras da sociedade e da família, como são os casos da «discriminação positiva» e das «quotas». Nega as diferenças inatas de inteligência, de capacidade e de vontade entre as pessoas, nega as diferenças inatas entre indivíduos quanto à predisposição para o cumprimento dos preceitos éticos, preconiza a distribuição igualitária dos bens e, no que diz respeito à natureza dos sexos, nega as diferenças naturais entre eles. Aplicado à família, destrói a sua hierarquia natural, nomeadamente a desautorização dos pais, e consequentemente a sua crise e dissolução.
O modernismo, partindo do princípio de que as formas tradicionais da arte, literatura, cultura, organização social e moral estão ultrapassadas, pretende substituí-las por novas, estas sim, correspondendo às «novas realidades». A ditadura do «moderno» é um instrumento ideológico contra os valores perenes da Civilização e da família, particularmente contra a sua moral.
O pos-modernismo apresenta um corte formal com o modernismo e propõe-se «superá-lo». Proclama «o fim da proibição», a abolição dos critérios de valor e a relativização e subjectividade totais. Para os pos-modernistas, a moral depende do ponto de vista de cada um. Ele inclui nas suas reivindicações o chamado «direito à diferença», o chamado «direito à felicidade» e os «direitos das minorias sexuais».
O hedonismo, como doutrina amoral que dá a primazia ao prazer, é a filosofia justificativa directa do individualismo, do comodismo, da indisciplina, da permissividade, do amoralismo e do consumismo dominantes. O hedonismo corrói o indivíduo e a família, a sociedade em geral.
O homossexualismo ganhou estatuto de ideologia e direitos de normalidade. Aquilo que, enquanto deficiência psíquica e somática - e disso apenas se tratando -, merece compaixão ou, enquanto grave degradação moral, merece a maior das condenações é arrogantemente apresentado como «orgulho». A normalidade sexual é tratada como simples «opção». A moral e as ciências como a fisiologia, a psicologia, a antropologia e a psiquiatria são lidas através do filtro da ideologia pos-modernista-homossexualista. A fragilidade psíquica é dissimulada com o exibicionismo provocatório. E a instituição familiar é agressivamente fustigada e confrontada com «outras formas de família». Minorias activas homossexualistas organizadas desenvolvem incessantemente actividades contra as pessoas, a família e a Civilização. As minorias activas homossexualistas são os especiais responsáveis pela degenerescência moral dos meios de comunicação a nível mundial.
O feminismo desenvolve na mulher a ilusão igualitarista, arrasta-a para a armadilha da chamada «revolução sexual», atribui-lhe responsabilid
ades incompatíveis com a sua natureza física e psicológica, afasta-a do seu papel de mãe e degrada-a física e, sobretudo, moral e psiquicame
nte. O feminismo não passa de uma construção ideológica utopista porque contrária à natural diferenciação dos sexos. Oferecendo-lhe uma mira
gem igualitária, o feminismo começa por seduzir e intoxicar a mulher, depois mina os laços afectivos, a estrutura e a ordem familiares e, fi
nalmente, conduz à destruição da família. O feminismo constitui hoje - indubitavelmente - o principal e directo factor de destruição da esta
bilidade da mulher e da instituição familiar.


4 - O plano de destruição da ética

Todas as ideologias contra a Civilização e a família convergem num ponto: a destruição da ética, com o seu corolário da subversão dos valores básicos da estrutura social.
A invasão dos media e das artes pela pornografia, a destruição generalizada do pudor e da honra, os atentados à vida, a cultura da morte, nomeadamente através da promoção do aborto e da eutanásia e a destruição de embriões humanos, traduzem o aniquilamento da ética em todos os campos, a erosão do tecido social e a destruição da família e da Civilização.
Os meios de comunicação, a moda, a publicidade, as artes e mesmo a própria escola, através de programas amorais apresentados como inocentemente «científicos», são os veículos desse amoralismo, os instrumentos dos ataques à ética e aos valores da família.


5 - O transporte do amoralismo para o plano jurídico

À guerra ideológica segue-se a guerra política e a esta a guerra jurídica. Por outras palavras, a banalização do amoralismo traz poder aos políticos amoralistas; e, de seguida, estes transportam o amoralismo para o plano jurídico. É o que acontece com a Constituição Política da III República, o Código Civil, o Código Penal, a legislação sobre a publicidade, sobre os meios de comunicação, sobre a educação e muita outra legislação avulsa. O que era proibido passa a ser tolerado e, depois, o que era tolerado passa a ser oficial. E o que é oficial, por mais anormal que seja, é imposto como norma, quando não passa mesmo a ser obrigatório. Esta situação jurídica, tornando oficial o amoralismo, enfraquece ainda mais as defesas da família e da Civilização.


6 - Um sistema de educação contra a família

Uma das políticas que mais seriamente afectam as famílias e a Civilização é a da educação em geral e a do ensino em especial. O processo degenerativo em que estes se encontram é outra causa directa do alastramento dos grandes flagelos que hoje atingem a juventude e a família: fracasso escolar, cripto-analfabetismo, impreparação profissional, ausência de horizontes morais e culturais, banalização do hedonismo e do paganismo, desregramento e promiscuidade sexuais, toxicodependência, doenças graves, delinquência e crime.
As causas próximas da situação catastrófica da educação são a falta de autoridade e demissão das famílias - que frequentemente não se assumem na sua responsabilidade ou a quem mesmo agrada o facilitismo na escola -, a subversão da escola - que acoita entre professores e alunos minorias dissolutas activas e pedagogistas - e a contra-educação dos meios de comunicação - que, para além serem instrumentos das mesmas minorias activas, procuram o lucro fácil vendendo pornografia.


7 - A chamada «educação sexual», instrumento do plano de destruição da família

Outra das políticas em que mais se salienta a desautorização e a destruição da família é a chamada «educação sexual», imposta pelos activistas antifamília acoitados no Ministério da Educação e secundada por uma série de outros organismos do Estado e meios de comunicação.
Na chamada «educação sexual», essas minorias activas utilizam a máscara da «ciência» e da «pedagogia» para encobrir a sua visão amoral do mundo;
sobrepõem os impulsos sexuais, a espontaneidade dos instintos, à razão e à moral;
confundem sentimentos profundos e sólidos com atracções momentâneas, simples paixonetas passageiras;
reduzem o sexo entre humanos a um conjunto de técnicas visando a satisfação dos instintos;
destroem o pudor nas raparigas e rapazes;
sob o pretexto de «preparar para a vida» e «precaver acidentes» e «precaver agressões», incentivam de facto a prática precoce, impulsiva e inconsciente da actividade sexual;
mascaram a sua actividade dissoluta com a recomendação hipócrita de «cuidados;
fazem a apologia de uma modernidade descabelada, contra a natureza humana e contra a moral natural;
desenvolvem a teoria segundo a qual as «opções sexuais» seriam livres e a homossexualidade seria não-anormal: tratar-se-ia apenas de uma «opção;
sob a aparência de protegerem as crianças em relação a abusos sexuais de adultos, favorecem de facto a pedofilia;
empurram essas crianças e jovens, assim como as famílias que venham a constituir no futuro, para traumas irreversíveis, carregando esses fardos durante todas as suas vidas;
incentivam a irresponsabilidade e a insanidade sexual;
apresentam como modelos crianças e jovens sexualmente «avançados», «ousados», «auto-educados» e «educadores», e sem terem de prestar contas aos pais nem com eles aprender nada;
no plano do relacionamento familiar, incentivam ao desrespeito, à desobediência e a condutas erradas.


8 - Os grandes responsáveis pela toxicomania e pelo alcoolismo juvenis

A família e a Civilização são ainda seriamente desestabilizadas e ameaçadas pelas pragas da toxicomania e do alcoolismo. Estas pragas são consequência directa do desregramento social, com origem nas políticas correntes permissivas. Tanto o fenómeno da toxicomania como o do alcoolismo têm na sua génese o ataque generalizado à família, à sua autoridade e aos valores éticos. Os grandes responsáveis pelo alastramento da toxicomania e do alcoolismo são, pois, aqueles que, instalados no poder, criam ou patrocinam tais políticas.


9 - A sedução das crianças e jovens através do «sindicalismo» juvenil e infantil

A táctica das forças destrutivas da família e da Civilização para aliciarem crianças e jovens passa pelo fomento de um «sindicalismo» juvenil, e mesmo infantil, em que a UNICEF, agência da ONU dita vocacionada para a protecção das crianças, é uma sua espécie de Federação Sindical Mundial.
Com esse «sindicalismo», essas forças destrutivas da família e da Civilização mais uma vez se apresentam como defensores das crianças e jovens - como seus «delegados sindicais» -, atribuindo-lhes supostos «direitos» que não têm outro objectivo senão insubordiná-los e subtraí-los à ordem natural, à autoridade dos pais, para mais facilmente poderem manipulá-los e arrastá-los para os seus objectivos de corrupção ou comerciais.
As forças ideológicas e activistas destrutivas da família e da Civilização têm um pacto implícito com alguns industriais visando a criança e o adolescente. Nestas circunstâncias, se não houver acção reguladora do Estado ou se o Estado colaborar mesmo com essas forças destrutivas, os resultados são desastrosos para as crianças, jovens e suas famílias.
Os pais vivem ameaçados penalmente, vivem sob chantagem dos próprios filhos, tal como, noutro contexto, viveram na Alemanha nazi. Para que tal não aconteça, para que oficialmente não sejam considerados «pais tiranos», para que tenham direito ao estatuto de «bons pais», devem comprar-lhes todos os gadjets, alimentar-lhes a ociosidade, satisfazer-lhes todos os caprichos, permitir-lhes toda a libertinagem. E, sobretudo, não lhes tocarem com um dedo...
É assim exercida uma ditadura infanto-juvenil sobre os pais, que se vêm desfasados dos filhos e inibidos de exercer a sua natural e necessária autoridade e função de educadores.


10 - A subtracção das crianças às famílias e a sua estatização

Para além da intoxicação geral das crianças e jovens através dos meios de comunicação e dos programas escolares, assistimos ainda a um outro atentado contra a sua integridade: a subtracção das crianças às famílias e a sua estatização. Bem entendido, não nos referimos aqui aos casos de pais manifestamente incapazes de cuidar dos seus filhos. Referimo-nos aqui aos puros abusos contra as famílias, aos puros raptos de crianças às famílias, numa actividade dita «social» e envolvendo muitos interesses.


11 - O complexo social-industrial contra a família

Estes fenómenos negativos que afectam as famílias são mais do que geradores da infelicidade individual e da desagregação social: eles servem igualmente para justificar a existência dos curandeiros dessas desgraças - as desgraças que são simultaneamente o alimento da burocracia estatal e da indústria do «social», a sua «razão» de existir, e que, por cima, acarretam pesadas consequências no orçamento do Estado e no agravamento dos impostos. Trata-se, pois, de uma autêntica indústria, da indústria da desgraça, funcionando em benefício dos curandeiros do sistema e à custa das famílias e dos contribuintes.
A necessária protecção das crianças e jovens encobre, pois, um negócio. Essa tal pseudo-protecção torna-se assim perversa. De facto, estas actividades «altruístas», entre outras, compõem o complexo social-industrial, uma monstruosa hipocrisia que alimenta uma chusma de burocratas, psicólogos, sociólogos, pedagogos e psiquiatras oportunistas, autênticos abutres.


12 - A conspiração feminista contra a família

Dentro do complexo social-industrial, no que diz respeito aos atentados à família, à dignidade da mulher e à Civilização, merecem referência especial os organismos do Estado que se ocupam da chamada «condição feminina», quer na família, quer no trabalho. Estes organismos obtusos regem-se pelos mais primários chavões feministas fabricados por gente traumatizada e depois postos em lei pelos políticos oportunistas e eleitoralistas. Da igualdade entre os sexos passaram à «igualdade do género», o que equivale, ao diferenciar sexo e género, a abrir a porta à aceitação da homossexualidade como opção e normalidade.
As actividades desenvolvidas por esses organismos apenas retiram à mulher dignidade e credibilidade moral e cobrem-na de ridículo perante homens e mulheres normais. Alimentam a desconfiança e o ódio entre os sexos, mesmo entre os cônjuges, fomentam falsas acusações entre cônjuges - onde qualquer contradição é logo considerada «violência doméstica» - e constituem um incentivo ao divórcio, às chantagens, vinganças e verdadeiros maus tratos.


13 - A grave crise demográfica, consequência da crise da família

A generalidade das nações que integram o espaço da Civilização, nomeadamente Portugal, vive uma grave crise demográfica que ameaça vir a revelar-se fatal. Esta crise demográfica tem origem principalmente na crise da família - que destroça o berço -, no feminismo - que desvia a mulher da maternidade -, nas políticas governamentais cegas, esquerdistas ou tecnocráticas - que dificultam, principalmente nas cidades, a vida às famílias com vários filhos - e também no consumismo - que define padrões materiais elevados de nível de vida individual e os sobrepõe à felicidade espiritual da vida familiar com filhos.


14 - Os deveres do Estado moral para com a família

Perante a grave crise que a família vive, o Estado moral não pode eximir-se aos seus deveres para com ela.
O Estado tem o dever de proteger a família como núcleo fundamental da sociedade, fomentar a cultura como instrumento da educação, garantir a moral pública como retaguarda dos valores da família, criar um sistema de ensino que sirva o futuro profissional e moral dos jovens, não sobrecarregar as famílias com a fiscalidade, acautelar a grave recessão demográfica, proteger efectivamente os menores e consagrar no plano jurídico todos os aspectos da defesa da família como núcleo fundamental da sociedade e escudo da Civilização.
Se não cumprir estes seus deveres, será um Estado falhado.


15 - O cerne da defesa da família

A decadência da família e da Civilização começa pela decadência da classe política. Por esta razão, a defesa da família e da Civilização começa pela denúncia dos atentados à família e à Civilização cometidos por essa classe política. Sem conhecer cores partidárias, sem favoritismos, reverências, inibições ou quaisquer outros condicionamentos, tudo e todos os que se opuserem à família e à Civilização, tudo e todos os que concorrerem para a sua desagregação, serão objecto da nossa atenção: forças ideológicas, políticas e económicas ou outras.


16 - Dar corpo e voz às famílias portuguesas

A União das Famílias Portuguesas pretende dar corpo e voz a todos aqueles que se pretendem empenhar na defesa do conceito e dos valores tradicionais da família, consagrados na Civilização ocidental. Pretende dar corpo e voz a todos aqueles que não se conformam com o declínio da instituição familiar a que se assiste. Pretende dar corpo e voz a todos aqueles que não aceitam assistir inertes à tomada de assalto das instituições por minorias activas decadentes.


Leia o texto integral na brochura editada pela União das Famílias Portuguesas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns por este óptimo artigo. Pena que muitos analfabetos funcionais/inconcientes que por aí andam, não o leiam...., simplesmente porque não querem e/ou desconhecem, pois não lhes interessa a verdade dos factos, a realidade, mesmo quando esta os começa a destriuir!

Um feliz Ano Novo e muita coragem para os ocmbates que se avizinham contra as forças ocultas que querem reduzir o Ser Humano a um mero objecto!

M. Lima