sábado, 5 de dezembro de 2015


Os deputados e ex-deputados do PSD e CDS

em conluio com o lóbi dos invertidos



Alguns ainda não saíram do armário,
votam abstenção, mas nenhum é de confiança.

Impõe-se a depuração das fileiras.

PPD-PSD
Ana Oliveira
Ana Sofia Bettencourt
Ângela Guerra
António Leitão Amaro










António Lima Costa
António Rodrigues
Berta Cabral
Cristóvão Norte









Duarte Marques
Firmino Pereira
Francisca Almeida
Hugo Soares









Inês Domingos
João Prata
Joana Barata Lopes
Luís Menezes









Maria José Castelo Branco
Margarida Balseiro Lopes
Mónica Ferro









Nuno Encarnação
Odete Silva
Paula Cardoso
Paula Teixeira da Cruz









Pedro Pinto
Rubina Berardo
Sérgio Azevedo
Simão Ribeiro









Teresa Leal Coelho
Vasco Cunha










PP
Adolfo Mesquita Nunes
Ana Rita Bessa
Assunção Cristas
Francisco Mendes da Silva








João Rebelo
Teresa Caeiro 













Uma mulher deu um chocolate

a uma grávida num campo de concentração.

70 anos depois...



http://www.spotmais.iol.pt/videos/youtube/uma-mulher-deu-um-chocolate-a-uma-gravida-num-campo-de-concentracao-70-anos-depois-aconteceu-isto





sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Terrorismo ético


Pe. Vasco Pinto de Magalhães, 22 de Novembro de 2015

Deputados da Assembleia da República atacam vidas, vidas inocentes, o bom-senso e a justiça em nome de direitos que não existem.

Na sexta-feira passada, de rajada, foram aprovadas três leis contra a vida: a facilitação do aborto sem taxas moderadoras,a adopção de crianças por homossexuais e as barrigas de aluguer. Com a promessa de continuar o ataque.

O facto é grave por si mesmo, e é oportunista pelo aproveitamento do momento de indefinição política existente.

É grave. Mas toda gente sabe que, muitas vezes, «legal» não quer dizer «bom», nem «verdadeiro», nem «justo», mas apenas que há força para levar por diante determinada imposição. Legal não é igual a legítimo. E também toda a gente sabe que uma maioria, só por ser maioria, não tem razão: tem força, e, por vezes, força bruta.

Será que os deputados estão ao serviço do povo e do seu maior bem? Ou ao serviço de uma ideologia qualquer a impor ao povo? Será que ignoram, a ILC (Iniciativa Legislativa de Cidadãos) pelo Direito de Nascer, que foi aprovada em Setembro passado, apoiada por 50 mil subscritores? Ou acham que podem passar por cima dela, arrasando-a?

Este ataque é à vida e à ética da vida. O que se legalizou, agora, é contra a vida e contra a justiça. O abortar, que não trata nenhuma doença (!) (alguém duvida que elimina uma vida autónoma e pessoal?), passa à frente do tratamento dos doentes porque ultrapassa os outros devido aos prazos e passa a ser estimulado: executa-se sem consentimento informado e aparece como um «serviço» gratuito, que os outros (nós!) hão-de pagar. Terrorismo contra a mãe (que não é ajudada a responsabilizar-se), contra a criança, contra a natalidade e contra a consciência e missão dos médicos (encorajando-os a um acto não médico).

A barriga de aluguer é também contra a vida e a dignidade da mulher, ao fazer dela, sob a capa de alguém que presta «um serviço», uma incubadora impessoal. É uma instrumentalização, uma «coisificação», da pessoa humana, que corta violentamente a relação íntima gerada ao longo dos meses de gestação. É, no fundo, prostituição (mesmo que se diga que não é paga). E bem sabemos que há países que até apresentam catálogos de escolha de certos traços pretendidos e os respectivos preços.

A adopção por pares de homossexuais é também uma violência desnecessária imposta à criança. Primeiro porque ninguém, seja homo ou heterossexual, tem direito a possuir um filho (e ainda menos um adoptado), as crianças é que precisam de um enquadramento familiar saudável. Além do mais, em Portugal, para cada criança em condições de ser adoptada há três casais normais disponíveis para o fazer. Não há, pois, razão nenhuma para forçar uma criança a uma realidade, à partida transtornada e antropologicamente incompleta.

Se estas leis não são violência destruidora de vida, sem razão mínima que não seja a cegueira, o desejo ressentido de poder, e a ideia adolescente de liberdade (pois delas não virá qualquer bem ao mundo e à sua humanização), não sei como as possam justificar. Na realidade, apresentam-se como actos de terrorismo, e são-no!

Só poderei dar a isto o benefício da dúvida vendo na sua origem a falta de pensamento crítico, o engano de uma consciência (pseudo-ética) formada nos «direitos» do subjectivismo consumista e a cultura de uma ideologia sem esperança e imediatista, cujo valor maior é «o que me dá jeito (poder e dinheiro), agora».

Há um critério ético, simples e directo para saber o que é imoral, onde está a imoralidade ou não: é imoral o que ataca a vida, ou seja o que não tem futuro; o que degrada ou destrói as relações humanas e a esperança.

O aborto destrói o futuro da mãe e do filho. Um mundo homossexual não tem futuro. A manipulação da pessoa ameaça o futuro e a liberdade, desvalorizando a dignidade do individuo e entregando-o nas mãos do dinheiro e do poder perverso. Inquietante e perigosa é uma cultura que já não consiga distinguir o bem do que «parece bem» e caia nas garras de uma ideologia de «igualdade» que mate a diferença e de uma «liberdade» que não consegue dar espaço ao outro. Cai na mentira que gera violência: é terrorista.