sexta-feira, 13 de junho de 2014

Escola: como devastar as crianças


Agostino Nobile

Muito provavelmente os nossos jardins de infância, em breve, seguirão o exemplo sueco do jardim de infância chamado Egalia. O que aí se ensina? No Egalia não existem rapazes ou raparigas. Todos são chamados pelo nome de família neutro e nada se refere a estereótipos demasiados retrógrados como masculino e feminino. Além disso, ensina-se os meninos a beijarem-se na boca e da mesma maneira entre meninas. Neste ponto nasce espontânea uma pergunta: as discriminações são contra os homossexuais ou contra os heterossexuais?

A ONU e o governo de Bruxelas, juntamente com a Maçonaria e os poderes fortes, usam a economia, as finanças e os meios de comunicação como uma arma apontada à cabeça, para forçar os governos de todos os países a introduzir nas constituições as novas regras sociais. Quem imprime o dinheiro tem nas suas mãos a política, a escola e os media. Os governantes que não aceitarem as «novas regras» não terão ajuda económica, e estarão sujeitos a multas onerosas. Não é preciso ser um génio para perceber que através da união monetária privaram cada país da comunidade europeia à auto-determinação sócio-económica. Os governos nacionais, quer de direita quer de esquerda, estarão sempre a mendigar e a dizer «sim» a todas as leis decididas por legisladores anónimos. E dizemos anónimos, porque estes senhores que dão ordens aos nossos governantes, não foram eleitos pelos cidadãos. De facto são quase desconhecidos.
Os antropólogos e os sociólogos não têm dúvidas sobre isso: através do aborto, da eutanásia, da eugenia, da liberdade sexual e da supressão da família natural, o Ocidente encaminha-se para uma estrada que o levará ao suicídio cultural e demográfico. Os mações já no século XIX, escreviam que os católicos são uma raça de imbecis, muito fácil de enganar. O importante é agir com circunspecção. Step by step.

Se os pais controlam as avaliações dos filhos na escola primária, verão que, no boletim de avaliações, depois da data e do nome, foi adicionada uma pergunta onde a criança deve escrever o seu sexo. Será que se pode imaginar que um rapaz que se chama Marco, ou Mário, etc..., ou uma rapariga que se chama Madalena ou Laura, etc... precisem de definir o seu próprio sexo? Sim, porque, como explicam os legisladores de Bruxelas, que decidiram criar crianças multissexuadas, uma criança de quatro ou de seis anos de idade pode escolher ser lésbica, gay, travesti, bissexual, interssexual (neologismo para hermafrodita), ou assexuado. O próximo passo será, como já vimos, obrigar as crianças do mesmo sexo a beijarem-se na boca. 
A Maçonaria e os lobbies a ela ligados, consideram-se o verdadeiro deus. Eles decidem sobre a nossa vida, a nossa morte, os nossos filhos e a nossa vida sexual.

Um pequeno conselho: acabemos de nos dividir em partidos de esquerda e de direita. A coisa é muito mais grave do que se possa pensar. A devassidão sexual sem limites visa enfraquecer qualquer forma de reacção às injustiças sociais. Se não nos opusermos todos juntos a esta nova ditadura, acabaremos fatalmente como carne moída. Os pais e os políticos que renunciarem a lutar tornar-se-ão cúmplices dos carrascos dos seus próprios filhos.





quarta-feira, 11 de junho de 2014

A quarta revolução secularista


Agostino Nobile

O objectivo é educar as crianças de acordo com as leis decididas por alguns legisladores, os quais definem o que é o bem e o que é o mal, segundo o seu critério.

No início do ano lectivo de 2013-2014, o ministro francês da Educação, Vincent Peillon, decidiu exibir em todas as escolas uma notícia de duas páginas, dividida em dezassete pontos e dois capítulos que declaram: «La République est laïque» e «L'école est laïque». O que é que isso significa? O ministro Peillon apresentando o seu livro La Révolution française n'est pas terminée (Le Seuil, Paris 2008) afirmou que «nunca podemos construir um país livre com a religião católica». O ministro da Educação, em absoluta harmonia com o presidente Hollande, esclarece o seu pensamento: «não se pode fazer uma revolução só no sentido material, deve ser feita no espírito. Até hoje fizemos a revolução essencialmente política, mas não aquela dita moral e espiritual. Assim, temos deixado a moral e a espiritualidade entregues à Igreja Católica. 
 Devemos substituí-los, (...), é preciso inventar uma religião republicana e essa nova religião é o secularismo». O melhor lugar para realizar esta transformação é a escola, e Peillon confirma: «A revolução implica estabelecer o esquecimento de tudo o que antecedeu a nova revolução. Então a escola passa a ter um papel importante, porque a escola deve fazer com que a criança corte todas as suas ligações pré-republicanas para ensiná-la a ser um verdadeiro cidadão. É como um novo nascimento, uma transubstanciação para trabalhar na escola e para a escola. Precisamos de uma nova igreja com os seus novos ministros, a sua nova liturgia e as suas novas Tábuas da Lei». 
Na prática, os pais não têm quaisquer direitos na educação moral da criança e, aqueles que se opuserem serão perseguidos pela lei. O objectivo é educar as crianças de acordo com as leis decididas por alguns legisladores, os quais definem o que é o bem e o que é o mal, segundo o seu critério. De que maneira se aplicam essas novas leis? Peillon, no rescaldo da aprovação do casamento gay, mandou que todas as escolas recebessem uma circular ministerial com uma ordem clara e urgente para educar os seus alunos a aceitar a igualdade de género, na luta contra a homofobia. Como resultado, o snuipp, o sindicato principal dos professores, promoveu livros com títulos sugestivos, como por exemplo: «Jean a deux mamans» (O João tem duas mães), ou «Tango a deux papas» (Tango tem dois papás), ou «Papa porte une robe» (O papá usa um vestido). Pergunta-se: afinal o que é que se pretende?
Esta imposição institucional é promulgada tendo em vista a realização plena dos direitos dos homossexuais, ou é, como parece evidente, a favor da «homossexualização das crianças»? Semanários como Le Point e Le Nouvelle Observateur, durante anos, descreveram como funciona a política francesa, e parece óbvio que a Maçonaria francesa representa um dos poderes que influenciam fortemente os candidatos a cargos políticos. Quem quiser subir nas fileiras da política deve antes vergar-se obedientemente diante do poder dos pedreiros livres, ou seja, dos mações. Segundo os dois semanários franceses o «Grande manipulador das consciências» intervém sempre com muito peso, não só em termos económicos, mas acima de tudo, sobre os princípios, valores, mentalidade e cultura, numa palavra, sobre os costumes e tradições dos franceses.