quarta-feira, 26 de junho de 2019
Alexandre Soares dos Santos, o Soros doméstico
Luís Lemos
Vários canais de televisão dão frequentemente voz a Alexandre Soares dos Santos, patrão do Pingo Doce e da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde é entrevistado como sábio. Ele até dispõe de um programa patrocinado pela sua fundação, onde a matéria é obviamente da escolha dos seus próximos colaboradores.
O homem tem um rei na barriga. Porque é rico, fala de cátedra, com uma arrogância insuportável, pensando que sabe de tudo. A sua mania da superioridade é qualquer coisa de ridícula. E depois os meios de comunicação, como prostitutos, dão-lhe palco para lhe apanharem as verbas da publicidade da sua rede comercial. Ou ele pensará que é por lhe reconhecerem sabedoria?
Só sabe dizer mal de Portugal e dos Portugueses. Por cá, entre os humanos, quem se aproveita, em primeiro lugar, é ele. Depois ele, e depois os seus papagaios. «Isto é uma terra de primos», diz o génio que passa a vida a lidar com os primos papagaios e a fazer jeitos aos seus primos papagaios — que certamente não tocam música à borla. E depois, amando tanto Portugal — como não se cansa de dizer —, vai pagar impostos do seu grupo na Holanda. Que moral tem ele para falar?
Entretanto, através da sua esquerdóide Fundação Francisco Manuel dos Santos, com programas televisivos, livros e conferências, para além de degradar a imagem de Portugal, vai difundindo o seu veneno político e cultural. Entre o que por esses meios a sua máquina corruptora promove, destacamos:
— o esquerdismo e os esquerdistas, para ser politicamente correcto;
— o liberalismo e os liberais, para oprimir economicamente os fracos;
— o feminismo e as feministas, também para ser politicamente correcto;
— o ateísmo e ateus, que também faz parte do politicamente correcto;
— o homossexualismo e homossexuais, idem, idem, aspas, aspas;
— o multiculturalismo e a destruição das fronteiras, como convém aos seus negócios;
— o mundialismo e o europeísmo opressores das nações, idem, idem;
— a fraude do «aquecimento global», como mandam os seus parceiros;
— a censura nas redes sociais a favor dos meios do sistema, que o seu dinheiro compra;
— etc.
Eis o Soros doméstico.
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