sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Alerta sobre a tampa da sanita
HIGIENE – Alerta sobre a tampa da sanita
Prof. Mark Wilcox – Medical Microbiology.
Alerta para os pequenos pormenores que, só por si, podem não ser considerados graves. Porém, as pessoas que têm o seu sistema imunológico mais debilitado, podem sofrer com esta «gota d'agua» que faltava para o surgimento de algum tipo de doença, por via da proliferação de micro-organismos.
Certamente que as mulheres lutam diariamente para que a tampa da sanita esteja sempre fechada. No entanto, os homens insistem em deixá-la levantada...
Pois o motivo está provado cientificamente. Por mais irrelevantes que possam parecer, as tampas das vossas sanitas existem por um bom motivo!
Um estudo feito pelo Professor Mark Wilcox, director clínico de microbiologia, afirmou que puxar o autoclismo com a tampa da sanita levantada permite que uma nuvem de bactérias polua o ar da casa de banho, aumentando o risco de contrair vírus.
O resultado dos estudos (o Prof. Wilcox) prova que a descarga transporta as bactérias até 25 cm acima do assento da sanita e permanece no ar da casa de banho durante 2 horas.
Ou seja: quando puxa o autoclismo da água, com a tampa aberta, os coliformes fecais espalham-se e permanecem no ar durante 2 horas, ficando depositados nos cabelos, roupas, na maçaneta da porta e em tudo que está à volta. Razão porque se encontram coliformes em muitos alimentos que ingerimos?
Outra coisa: cuidado com a escova de dentes. Caso a deixe em cima da pia da casa de banho, pode estar contaminada com todos esses germes e bactérias.
Quando puxa o autoclismo com a tampa fechada, as bactérias não são encontradas no ambiente. Permanecem na tampa que deverá, assim como a sanita, serem permanentemente lavadas e desinfetadas.
Recomenda-se puxar sempre o autocclismo com a tampa fechada e depois lavar bem as mãos.
Manter a tampa da sanita fechada na hora de puxar o autoclismo é uma atitude simples, mas que previne muita dor de cabeça e doenças.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Líder dos invertidos que angariava fundos
para as campanhas de Obama
é preso nos EUA acusado de abusos sexuais
O pederasta Terrence «Terry» Patrick Bean, conhecido líder do grupo LGTB (lésbicas, gays, transexuais, bissexuais) e um dos principais financiadores de Barack Obama, foi preso na manhã de 19 de Novembro, acusado de ter violado um menor de 15 anos.
Bean, de 66 anos, fundou, entre outros importantes grupos de pressão para promover a agenda gay, a Human Rights Campaign e o Gay and Lesbian Victory Fund. Ele financiou, além de Barack Obama, outros políticos do Partido Democrata dos Estados Unidos, como o ex-presidente Bill Clinton, Hillary Clinton e Al Gore.
A Polícia de Portland (Estados Unidos) assinalou que os detectives da Unidade de Crimes Sexuais prendeu Bean em sua casa, depois de acusado por actos relacionados com um homem jovem.
Bean, indicou a polícia, será processado por sodomia em terceiro grau (duas acusações) e estupro em terceiro grau.
Em 20 de Novembro, a polícia prendeu também Kiah Loy Lawson, de 25 anos, ex-companheiro de Bean, acusado de sodomia em terceiro grau e de estupro em terceiro grau.
De acordo com as leis do estado de Oregon, uma pessoa comete o crime de sodomia em terceiro grau se tiver relações sexuais desviadas com outra pessoa menor de 16 anos de idade.
Estupro em terceiro grau, assinalam as leis do Estado, implica que a vítima não dá consentimento ao contacto sexual ou que a vítima é incapaz de consentir por razão de ter menos de 18 anos de idade.
A conta do Flickr do líder dos invertidos mostra-o falando com Obama em muitos eventos, posando com a primeira dama Michelle Obama e outras numerosas figuras políticas do Partido Democrata, incluindo o ex-presidente Bill Clinton.
Agora, a conta no Flickr de Terrence Bean aparece sem fotos...
No jornal norte-americano USA Today, o analista Brett Decker criticou o silêncio da imprensa sobre o caso de Bean e assinalou que se um dos financiadores de Bush tivesse sido acusado de violar um menino, a imprensa teria sido incontrolável: o que seria legítimo dado a severidade da acusação.
«O silêncio que rodeia o caso de Terrence Bean mostra em detalhe obsceno o duplo padrão partidário da imprensa nacional», assinalou.
Decker destacou que Bean não é um simples velho acusado de ter sexo com um menor de 15 anos mas que ele é um doador de muito dinheiro para o Partido Democrata e um activista político liberal com conexões dentro da Casa Branca de Obama.
Bean tinha conseguido mais de meio milhão de dólares para a campanha de reeleição de Obama em 2012. Obama agradece — vejam os (links).
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Os pais e o homem do saco
Inês Teotónio Pereira
Stressamos porque estamos viciados em pensar no pior, em dramatizar e em acharmos que a excepção é a regra
Todas as épocas têm a sua marca e a nossa é marcada pelo medo que domina os pais. Este medo, extrapolado pelo fascínio irracional que sentimos hoje pelas crianças, tolda-nos o juízo e eleva os nossos níveis de stresse para valores incomensuráveis. Mais que rir com os nossos filhos, preferimos preocuparmo-nos com eles. Estamos genuinamente convencidos de que a preocupação e a protecção excessivas representam todo o amor que lhes temos e justificam que estejamos em sobressalto constante com o presente e o futuro dos nossos filhos. Temos a ingénua pretensão de que felicidade, a protecção e o sucesso profissional dos nossos filhos dependem exclusivamente de nós e por isso achamos normal que o nosso bom desempenho como pais seja aferido pelas notas que eles têm, pelas actividades que eles praticam e pelos riscos que não os deixamos correr.
O facto de os nossos pais não nos terem tratado da mesma forma só quer dizer que estavam mal informados e que na verdade foi uma sorte termos sobrevivido a todas as escadas, esquinas de mesas em casa e aos predadores sexuais a caminho da escola. Nós, pelo contrário, somos muito cuidadosos, temos uma noção mais completa e informada dos perigos que os nossos filhos correm e sabemos de fonte segura que todas as actividades extra-curriculares que eles têm são a garantia de um futuro de sucesso. E quem não pensa assim não pode ser bom pai ou boa mãe.
Qualquer dos meus filhos já caiu pelas escadas abaixo, atirou-se da cama de grades, apanhou porcarias do chão e engoliu, partiu um braço, perna ou cabeça, teve infecções respiratórias e outras, bateu várias vezes com a cabeça nas esquinas das mesas, apanhou sustos no mar, caiu das árvores e de bicicleta e passou por muitas outras experiências dolorosas que eu nem sei e prefiro não saber. O facto de qualquer deles estar de boa saúde não quer dizer que tenham tido sorte, quer dizer que estão dentro da média: uma criança com menos de cinco anos em 1950 corria um risco cinco vezes superior de morrer de doença ou de acidente que qualquer dos meus filhos. Ou seja, nós stressamos porque estamos viciados em pensar no pior, em dramatizar e em achar que a excepção é a regra. E que os nossos filhos são, obviamente, a excepção.
Também em relação ao futuro dos nossos filhos somos pretensiosos. Segundo o «Economist», que cita o economista Bryan Caplan, da George Mason University, a nossa preocupação conta muito pouco para o futuro deles. Caplan fundamenta-se em várias investigações feitas em vários países que sustentam todos a mesma teoria: são os genes que fazem a diferença no destino financeiro e profissional, muito mais que a acção dos pais. Ou seja, o nosso fascínio pelas actividades extra dos nossos filhos com o objectivo de alcançar o modelo humano da era renascentista é um esforço inglório e o sucesso deles não depende totalmente de nós mas sim nos genes que eles herdaram. A boa notícia é que podemos finalmente relaxar e deixar a carga genética cumprir o seu destino.
É verdade que o nosso exagero não prejudica directamente os nossos filhos e que, obviamente, a grade no cimo das escadas assim como a exigência de um bom desempenho escolar são medidas de bom senso. Mas o excesso de preocupação e o medo que nos sobressalta todos os dias dá cabo da nossa saúde e transforma a nossa função de pais numa profissão muito pouco divertida e de alto desgaste. A nossa aversão ao risco e a nossa rendição ao medo faz com que estejamos mais vezes preocupados que descontraídos com os nossos filhos e mais vezes sérios que alegres com as suas vidas. Vivemos numa época estranha, em que são os pais que têm medo do homem do saco e não os filhos.
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