sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vandalismo muçulmano:
nem os mortos estão seguros
nas sepulturas


Não são só os cristãos que sofrem perseguições no Paquistão. Esta Terça-Feira, um grupo de muçulmanos desenterrou e arrastou pelas ruas o cadáver de um hindu na província de Sindh.

O cadáver de um homem hindu de 30 anos, sepultado no Sábado, foi desenterrado e arrastado pelas ruas da vila de Pangrio, no Paquistão.

O incidente é o mais recente numa longa história de perseguição contra minorias religiosas neste país de maioria islâmica.

Nas últimas semanas, o bombardeamento de uma Igreja matou mais de 80 cristãos e os xiitas, uma minoria muçulmana, tem sido muito afectada por atentados.

Há cerca de dois milhões de hindus no Paquistão, um país de 180 milhões de pessoas, a esmagadora maioria muçulmana sunita. Historicamente, os hindus, que vivem quase todos na região de Sindh, têm convivido com os seus vizinhos muçulmanos, mas o aumento do vandalismo islâmico têm levado a um agravar da discriminação.

O facto de os hindus serem associados à Índia, a principal inimiga e rival do Paquistão, não ajuda em nada esta comunidade. Ironicamente, apesar de a Índia ser um país de maioria hindu, vivem mais muçulmanos naquele país do que no Paquistão.

Citado pela Reuters, Narayan Das Bheel, um membro da comunidade Sindh, lamentou que «já nem os nossos mortos estão seguros nas suas sepulturas».





quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A estrutura moral da pedofilia
(e outros abusos)


Anthony Esolen

Na América contemporânea a condenação da pedofilia tem por base as emoções e não o raciocínio moral. Não há quem consiga explicar porque é que a pedofilia é uma coisa tão vil e, ao mesmo tempo, sustentar o primeiro mandamento da revolução sexual: Satisfazei os vossos desejos.

A estrutura moral da pedofilia é tão simples como isto: o bem-estar das crianças subordina-se à satisfação sexual dos adultos.

Jerry Sandusky, ex-coordenador defensivo da equipa de futebol Americano Penn State, criou uma IPSS chamada The Second Mile, para crianças, a maior parte das quais sem pais, que viviam em lares difíceis. Não se sabe se o fez com a intenção de atrair os rapazes para uma armadilha, mas a realidade acabou por ser essa, de acordo com o testemunho de homens que recordaram, com vergonha e nojo, a forma como foram iniciados à sodomia.

Raymond Lahey, o bispo católico emérito de Antigonish, foi detido no aeroporto de Otava depois de o seu computador ter sido verificado no aeroporto. Continha fotografias de rapazes nus. Humilhado, Lahey resignou. A imprensa canadiana tentou esconder o sexo das crianças e suprimiu a informação sobre os destinos exóticos para os quais o bispo costumava viajar. Não se deve perscrutar com demasiada atenção as agências de viagens que ganham bom dinheiro a transportar homens para locais como a Tailândia, que está cheia de rapazes prostitutos. E raparigas também; ao que parece a Tailândia é também um local de eleição para homens de negócios coreanos.

Devíamos agradecer o facto de os Sanduskys e Laheys ainda serem considerados monstruosos. Mas na América contemporânea essa condenação assenta nas emoções e não no raciocínio moral. Não há quem consiga explicar porque é que a pedofilia é uma coisa tão vil e, ao mesmo tempo, sustentar o primeiro mandamento da revolução sexual: Satisfazei os vossos desejos.

Pode-se argumentar que os rapazes eram demasiado novos para dar verdadeiro consentimento. Foram enganados. Isso pode ser verdade para os miúdos no Pennsylvania, mas não dos meninos de rua de Banguecoque. Mas o horror, o nojo, não se coaduna com alguém que tenha simplesmente sido enganado. Se alguém engana um rapaz, vendendo-lhe um pedaço de carvão por 50 euros, o rapaz, mais tarde, olhará para trás com irritação e desprezo pela pessoa que o enganou, mas não com horror. A vergonha das vítimas de Sandusky não deriva do facto de terem sido enganados, mas do acto que foram obrigados a praticar.

Para além disso, o facto de as crianças não poderem dar verdadeiramente consentimento não é, por si, moralmente decisivo. Obrigamos as crianças a fazer uma série de coisas para o seu bem – ou para o que dizemos ser o seu bem. Uma professora de escola pública em Toronto elaborou uma série de aulas em que se pede às crianças que imaginem usar roupas apropriadas para o sexo oposto. Foi louvada, não pelos pais desconfiados, mas pela direcção, que insiste que os professores são «co-pais». O que ela está a fazer, como é evidente, é sujeitar crianças ingénuas a um exercício que promove os seus próprios objectivos sexuais.

O que enoja as pessoas não é como Sandusky e Lahey fizeram o que fizeram, nem as circunstâncias em que tal aconteceu. É o que eles fizeram – mas parece que ninguém o quer reconhecer.

A razão pela relutância torna-se clara se tivermos em conta a estrutura moral da pedofilia. A satisfação sexual é que vale. Graças a Deus que por agora não existem muitos homens sexualmente atraídos por crianças. Neste caso, levantamos a voz pelas crianças. Mas é o único.

Se alterássemos a questão, e em vez de perguntarmos quantas pessoas já abusaram sexualmente de crianças, perguntássemos quantas pessoas já fizeram coisas de natureza sexual que resultaram no sofrimento de crianças, então talvez chegássemos à conclusão que a única coisa que separa milhões de pessoas de Jerry Sandusky é a inclinação. Tudo o que outrora foi considerado uma aberração sexual é, hoje em dia, aplaudido. Tudo, sem excepção, tem servido para ferir crianças, e muito.

Podemos apontar o dedo ao divórcio. A não ser que seja necessário para tirar do caminho do perigo físico e moral um dos adultos e as crianças, então devemos adoptar a sabedoria antiga em relação ao divórcio. Os pais dirão: «Os meus filhos nunca serão felizes a não ser que eu seja feliz», mas não deviam carregar as suas almas com tamanho narcisismo. As crianças precisam de pais que as amam, não de pais que sejam felizes; são demasiado novas para que se lhes peça que dêem a vida por outra pessoa. Não cabe aos filhos sofrer para benefícios dos pais, antes cabe aos pais suportar, tirar o melhor proveito de uma situação má, engolir o orgulho e dobrar o joelho para bem do filho.

Podemos apontar os filhos nascidos fora do casamento. A criança tem direito a mais do que entrar num quarto decorado com presentes. Ela deve entrar num mundo humano, numa história, num povo. Devia poder nascer numa família com mãe e pai, entre tios e tias, primos e avós, com longas raízes, cheia de histórias interligadas, com a sua reflectida em todos esses espelhos de relação, para não falar nos seus olhos, o seu cabelo, os talentos na ponta dos dedos e a esperteza da sua mente. Esta pertença a um mundo grande e fiável apenas pode ser assegurada no contexto do amor permanente da sua mãe e do seu pai, declarada por uma promessa, diante da comunidade e diante daquele em quem não existe sombra de mudança.

A maioria dos pais fica reticente quando chega a altura de falar de sexo aos seus filhos. Essa reticência é justa e natural, como é o baixar do tom de voz de um homem quando conduz o seu filho a um lugar sagrado, o túmulo do seu avô que morreu na guerra, ou a pequena e antiga casa onde nasceu a sua avó. O sexo não é uma questão de mecânica. Os pais devem falar do amor que o gerou, e por isso o sexo é também sobre o passado, o presente e o futuro, e sobre todos os que partilham essa grande rede familiar de geração e de amor.

Mas depois entrou em cena a Planned Predators, com a sua multidão de – que lhes havemos de chamar? O que lhes chamaríamos se não tivessem «credenciais» e títulos antes dos nomes? O que chamaríamos ao velho que vive no fundo da rua, que gosta de mostrar fotografias de pessoas a masturbarem-se a criancinhas, enquanto se ri e tosse? Creio que o termo técnico é «depravado». Mas lá entrou em cena a Planned Predators, com os seus depravados, entusiasmadamente a introduzir as crianças às maravilhas do sexo sem sentido, com bonecos de pénis e vaginas falantes, desenhos de uma menina dobrada a inspeccionar o seu ânus ao espelho, ou de um menino no quarto a abusar de si mesmo.

Estaremos a ser injustos? Algumas pessoas gostam de ter as suas aventuras sexuais, mas são suficientemente discretas para as manter afastadas das crianças; não que o consigam sempre, mas pelo menos na sua hipocrisia pagam o tributo do vício à virtude. Mas a Planned Predators não acredita nesse tributo. Há pedófilos do corpo e pedófilos da alma. A Planned Predators alista, alegremente, os últimos nas suas fileiras.

Perguntamos como é que Sandusky conseguiu fazer o que fez durante tanto tempo, sem ser apanhado pelos pais. Pois bem, o abusador separa a criança dos seus pais. «Este é o nosso segredo», diz o depravado. «Não contes aos teus pais», sibila o lagarto. «Eles não vão perceber». «Os teus pais têm-te tratado mal», sussurra a cobra. «Os teus pais são antiquados. Os teus pais são egoístas. Os teus pais têm a sua própria agenda. Não tens de te submeter aos teus pais. Podes ser a tua própria pessoa», denuncia a doninha, querendo dizer: Submete-te a mim.

Essa é a mesma estratégia utilizada pelos pederastas espirituis credenciados. Os pais são o inimigo. Os pais são mantidos à distância. Os pais são demasiado obscurantistas para saber o que é melhor. Os pais – mesmo os pais esporadicamente responsáveis que a nossa geração produziu – não podem saber quão felizes são os que são sexualmente livres.

Começamos então a questionar se o que conta não é o mal infligido sobre a criança mas, neste mundo em que a publicidade é confundida com verdade, a forma com que se reveste, ou a classe a que pertence o destruidor de infância. Para quem não pensa na essência das coisas, é difícil julgar acções e não actores.

Daí que o velho treinador de futebol é justamente condenado por abusar dos seus desportistas, mas o Jimmy Saville, menino bonito da BBC, exibe a sua imoralidade durante anos, perante as brincadeiras de jornalistas que se recusam a divulgar o que sabem. Daí que Kermit Gosnell, um homem com os valores morais de Josef Mengele mas sem o mesmo jeito médico se espanta ao descobrir que muitos imoralistas exprimem agora repulsa por ele ter transformado o aborto em algo mais que uma fonte de rendimentos: um hobby, um tesouro de pedaços desmembrados, decepados dos seus donos ao som de tesouradas.

Afinal de contas, como é que aquilo que ele faz aos bebés difere em mais do que estilo daquilo que a aprumada médica feminista faz na zona mais chique da cidade? Ele ri-se enquanto trabalha, ela adopta o ar sério de um soldado no exército da igualdade, a cumprir o seu dever, e a ganhar dinheiro enquanto o faz.

E a mãe que vive de subsídios, quando perde a cabeça, chega o cinto ao couro do rapaz que já tem tamanho para a atirar ao chão, com os seus dedos manchados de tabaco e a voz rouca de cansaço. Mas a sofisticada «mãe solteira», com o seu curso em Estudos Femininos de Wellesley, a viver na zona chique de Boston, veste a sua filha como se fosse assexuada e ignora quando a criança suplica para ser tratada como uma menina normal. Para ela não haverá pena de prisão, mas antes uma data para dar uma conferência na biblioteca local uma semana depois da sua amiga que vai falar sobre a crueldade de se tratar cães como se não fossem cães e uma semana antes de outra amiga falar sobrem os benefícios do trigo sem glúten e ovos sem gema.

John Williamson, confesso adepto do swing e dono de uma gigantesca colónia para nudistas e adúlteros recebe da imprensa nacional um obituário digno de um grande artista e inventor, e ninguém pára para pensar quantas vidas de crianças foram eliminadas ou tornadas miseráveis pelas perversões dos seus pais; mas o Papa emérito Bento XVI, o calmo e sereno professor de moral que até há pouco tempo limitava-se a ser aturado por todos, cujo único pecado foi chamar pecado ao pecado, apenas pode desejar ser tratado com neutralidade aborrecida, ou até inimizade respeitosa. Estilo, homem, estilo.


(Tradução de Filipe Avillez)





terça-feira, 8 de outubro de 2013

Amílcar Soares enviou-lhe a seguinte Petição


Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição: «Petição pela desvinculação de Portugal ao 'Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990' (AO90)» no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=DPAO2013

Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.


Obrigado.
Amílcar Soares


Esta mensagem foi-lhe enviada por Amílcar Soares (a25soares@gmail.com), através do serviço http://peticaopublica.com em relação à Petição http://peticaopublica.com/?pi=DPAO2013





segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Por acaso sabem qual foi verdadeiramente
o consumo de electricidade numa factura
que pagam de 116,00 € ?!
vejam a discriminação no quadro abaixo…
e pasmem !


Descriminação
Taxa
Importância
CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA

34,00
Taxa RDP e RTP
7%
6.80
Harmonização tarifária dos Açores e da Madeira
3%
1,60
Rendas por passagem de cabos de alta tensão para municípios e autarquias.
10%
5,40
Compensar de operadores – EDP, Tejo Energia e Turbo Gás
30%
16,10
Investimento em energias renováveis
50%
26,70
Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE
7%
3,70
Soma

94,30
IVA
23%
21,70
Total

116,00

Acham que a electricidade está cara?…

Este poste deve ser repassado ao máximo para toda a gente ficar a conhecer o roubo que nos é feito na factura da EDP!!!

O que pagamos na factura da electricidade…

Permaneçam sentados para não caírem:

— 7% de taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais €/mês);

— 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, é um esforço que o país (todos nós) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é, nós já pagámos durante 2011, 75 M € para aqueles ilhéus terem a electricidade mais barata!

— 10% para rendas aos municípios e autarquias. Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (todos nós) pagamos aos municípios e autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é, todos nós, já pagámos durante 2011, 250 M € aos municípios e autarquias por aquela renda.

— 30% para compensação aos operadores. Ou seja, todos nós, já pagámos em 2011, 750 M € para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.

— 50% para o investimento nas energias renováveis. Aqueles incentivos que o Sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns 1.250 M €.

— 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M €. Que custos são estes? São custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do desempenho ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.