domingo, 10 de abril de 2016


A União das Famílias sobre o rapto dos filhos às famílias

pelas sujeitas do complexo social-industrial

em nome da defesa dos interesses das crianças


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http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.pt/2009/01/manifesto-das-familias-portuguesas.html


Manifesto das Famílias Portuguesas

RESUMO

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10 – A subtracção das crianças às famílias e a sua estatização

Para além da intoxicação geral das crianças e jovens através dos meios de comunicação e dos programas escolares, assistimos ainda a um outro atentado contra a sua integridade: a subtracção das crianças às famílias e a sua estatização. Bem entendido, não nos referimos aqui aos casos de pais manifestamente incapazes de cuidar dos seus filhos. Referimo-nos aqui aos puros abusos contra as famílias, aos puros raptos de crianças às famílias, numa actividade dita «social» e envolvendo muitos interesses.

11 – O complexo social-industrial contra a família

Estes fenómenos negativos que afectam as famílias são mais do que geradores da infelicidade individual e da desagregação social: eles servem igualmente para justificar a existência dos curandeiros dessas desgraças – as desgraças que são simultaneamente o alimento da burocracia estatal e da indústria do «social», a sua «razão» de existir, e que, por cima, acarretam pesadas consequências no orçamento do Estado e no agravamento dos impostos. Trata-se, pois, de uma autêntica indústria, da indústria da desgraça, funcionando em benefício dos curandeiros do sistema e à custa das famílias e dos contribuintes.

A necessária protecção das crianças e jovens encobre, pois, um negócio. Essa tal pseudo-protecção torna-se assim perversa. De facto, estas actividades «altruístas», entre outras, compõem o complexo social-industrial, uma monstruosa hipocrisia que alimenta uma chusma de burocratas, psicólogos, sociólogos, pedagogos e psiquiatras oportunistas, autênticos abutres.


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O Estado contra a autoridade dos pais na educação dos filhos

Outro meio de ataque à família é a proibição pelo Estado dos pais exercerem a sua autoridade natural para educarem os filhos aplicando castigos quando necessário. Em nome da chamada «protecção da criança», os pais e professores estão simplesmente proibidos de dar um tabefe a um filho ou aluno mal comportado. Só podem chamar à razão o... irracional. O pequeno terrorista pode impunemente partir a loiça, desobedecer, insultar, não estudar, perturbar as aulas. Qualquer tentativa firme de pará-lo com aquela única linguagem que ele percebe é... ilegal.

As televisões são inundadas por pedagogos e psicólogos de má fé ou lunáticos das «novas pedagogias», onde impera a utopia e a permissividade.

O psiquiatra Daniel Sampaio é uma espécie de papa destas teorias da permissividade.

O chamado «Instituto de Apoio à Criança», de Manuela Eanes, criado, promovido e financiado durante o mandato politico-militar do esposo, foi e é um dos grandes propagandistas deste modelo permissivo de «educação» e de perseguição dos pais que não abdicam de realmente educarem os seus filhos.

Laborinho Lúcio, enquanto ministro da Justiça de Cavaco, foi o grande percursor da cobertura jurídica de todas estas anormalidades. Um ministro da Justiça do Bloco de Esquerda não faria melhor do que Laborinho Lúcio.

Afinal, a «protecção da criança» por essa gente resulta na sua deseducação. A prova provada é o que hoje se vê nas escolas, a todos os níveis de ensino, onde o ambiente é simplesmente de selva.

Nos meios de comunicação, os casos de violação de crianças são frequentemente catalogados como acontecendo «no seio da família», quando na realidade, na quase totalidade das vezes, o violador é simplesmente alguém estranho à família que mantém uma relação com a mãe da criança. O objectivo desta desinformação, como se torna evidente, é criar a ideia de que a família não é um lugar seguro para as crianças, pretendendo assim justificar, como veremos, a intervenção abusiva do Estado na família.

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O roubo de crianças aos pais e a sua entrega para adopção, incluindo a invertidos

Os políticos inimigos da família já transportaram para o plano jurídico todas estas anormalidades.

Aproveitando-se da existência de casos dramáticos que realmente justificam uma intervenção, os políticos antifamília, recorrendo aos sofismas «uma criança não é propriedade dos pais», «protecção da criança» «superiores interesses da criança», legislaram no sentido de criar pretextos para roubar aos pais a tutela da criança e a sua autoridade sobre ela e para passar o Estado a ser efectivamente o dono da criança.

Quem pode definir as regras de educação dos filhos é o Estado.

Quem define o que são os «superiores interesses» dos filhos é o Estado.

E quem não preencher os mandamentos do Estado vê-se na contingência de lhe serem roubados os filhos e entregues a uma instituição, privada ou da Segurança Social, onde o Estado educa e cuida directamente da criança à sua maneira ou encomenda o trabalho a fundações e associações com ele sintonizadas.

E quem é o Estado? São precisamente eles, os mesmos, os políticos inimigos da família e seus executantes.

O cume deste atentado contra as crianças e a família é a sua entrega aos chamados «casais» de invertidos. A adopção de crianças por esta espécie é apoiada pela generalidade dos partidos da esquerda e por alguns membros dos restantes, por sua vez comandados pela maçonaria, que destas causas fracturantes faz ponto de honra. A lacrimosa «católica» Manuela Eanes, em declaração do seu «Instituto de Apoio à Criança», teve o descaramento de se pronunciar a favor deste crime.

Esta apropriação das crianças pelo Estado só encontra paralelo no comunismo, no fascismo e muito especialmente no nazismo. Pio XI, na sua encíclica Divini Illius Magistri Acerca da Educação Cristã da Juventude (1929), denuncia frontalmente a apropriação das crianças pelo Estado fascista que o cercava, definindo claramente o papel que cabe ao Estado e o papel que cabe à família.

Mas este estado é democrático — objecta o gangue. Mais uma vez, estamos perante a manipulação de palavra: democracia serve para camuflar práticas que são o seu contrário. Sob o pretexto do bem social, temos a prática fascista: é a reedição «democrática» do social-fascismo.

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O complexo social-industrial como aliado das centrais antifamília

Quem pense que se trata apenas de opção ideológica ou de vício sexual desta gente engana-se redondamente. A sua «actividade social» alimenta-se de uma indústria. É a indústria do social, num volumoso complexo envolvendo verbas gigantescas e os mais variados interesses que nele se cruzam: é o complexo social-industrial.

O complexo social-industrial proporciona milhares de empregos e carreiras a gente que vegeta no mundo deste «trabalho» e para quem a existência da desgraça é condição sine qua non para esses empregos e carreiras. E quando não há desgraça, toca a inventá-la, como acontece por todo o mundo. Porque a indústria do social precisa matéria-prima, isto é, de vítimas.

Como vimos, nos temas predilectos do complexo social-industrial encontramos a falsa «protecção de crianças» em falsos casos de maus tratos. E também a actividade da «protecção de mulheres» em falsos casos de violência doméstica. Este complexo industrial é sem dúvida o mais pernicioso para a Civilização e para a humanidade. Muito mais pernicioso do que a poluição atmosférica porque estamos a falar da poluição dos espíritos, da destruição da família, do desequilíbrio das crianças e adultos, de ecologia humana.

Lamentavelmente, muitas supostas autoridades morais estão mais preocupadas com o CO2 e as garrafas PET do que com a destruição da Civilização e da família pela contracultura.


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