Leonor Tamayo
Depois de o parlamento europeu ter rejeitado o «relatório Estrela», o Partido Socialista conseguiu fazer aprovar o
«relatório Rodrigues».
O «relatório Rodrigues», da autoria da deputada
socialista Liliana
Rodrigues, pode ser
resumido em três pontos:
- Imposição
de uma suposta «igualdade dos sexos» por via política administrativa,
através de uma lobotomia das crianças e imposição de um pensamento único e
politicamente correcto nos professores.
- Imposição
da ideologia
de género no ensino, a nível dos manuais escolares.
Censura política da cultura (a introdução de uma polícia política do
pensamento), nomeadamente a censura dos chamados «estereótipos» e
«elementos sexistas na linguagem» (penso eu que se trata da eliminação do
género feminino e do masculino na gramática), a proibição de publicação de
contos infantis como por exemplo a Branca de Neve e os Sete Anões, censura
geral a nível da música, filmes, literatura — alegadamente no sentido de
«mudar atitudes», e anular os comportamentos naturais e típicos dos
rapazes e das raparigas.
- Lobotomia
dos professores. Incluir, na formação de professores, estratégias que
coloquem em causa a própria identidade e valores dos professores.
Leonor
Tamayo, presidente da instituição «Profissionais para a Ética», mãe
de nove filhos, declarou que o «relatório Rodrigues» viola o direito
dos pais das crianças a serem os primeiros educadores dos seus filhos. O
«relatório Rodrigues» é orwelliano.
Além disso, segundo Leonor Tamayo, o «relatório
Rodrigues» foi adoptado pelo parlamento europeu sem qualquer base jurídica
legal, e em total contradição com os Tratados europeus e internacionais,
anulando totalmente o princípio
da subsidiariedade da
União Europeia, contrariando a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a
Convenção Europeia dos Direitos do Homem, e indo contra o Pacto Internacional
relativo aos direitos civis e políticos.
Segundo Leonor Tamayo, o «relatório Rodrigues» viola as
liberdades de pensamento e de expressão e intromete-se na vida privada das
pessoas, para além de violar o direito dos pais a serem os primeiros educadores
das suas crianças. O «relatório Rodrigues» defende uma espécie de república de
Platão.
«Não permitiremos que doutrinem as nossas crianças com
a ideologia
de género. Os pais
são os primeiros educadores e este direito é reconhecido a nível das nações e a
nível internacional. No «relatório Rodrigues» e nas suas recomendações, os
valores das famílias numerosas e os modelos educativos, como a educação
diferenciada, não têm qualquer lugar no sistema educativo».
— Leonor Tamayo
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