Em alemão Aktion T4 foi o nome usado após a Segunda Guerra Mundial para o programa de eugenismo e eutanásia da Alemanha nazi durante o qual médicos assassinaram centenas de pessoas consideradas por eles «incuravelmente doentes». O programa ocorreu oficialmente de Setembro de 1939 a Agosto de 1941, mas continuou de modo não-oficial até ao fim do regime nazi em 1945.
Durante a fase oficial de Acção T4, 70 273 pessoas foram mortas, mas encontraram-se provas de que os médicos alemães e austríacos continuaram a eutanásia de doentes depois de Outubro de 1941 e que cerca de 275 mil pessoas foram assassinadas sob a T4. Uma investigação mais recente, baseada em arquivos recuperados após 1990, dá um valor de pelo menos 200 mil pessoas deficientes física ou mentalmente que foram mortas por medicação, fome ou nas câmaras de gás entre 1939 e 1945.
O nome T4 era uma abreviatura de Tiergartenstraße 4, o endereço de uma casa em Berlim que foi a sede da Gemeinnützige Stiftung für Heil-und Anstaltspflege, com o nome eufemístico literalmente traduzido como «Fundação de Caridade para Cuidados Institucionais». Este órgão funcionava sob a direcção do chefe da chancelaria privada de Hitler e Dr. Karl Brandt, médico pessoal de Hitler.
Em Outubro de 1939, Hitler assinou o «decreto da eutanásia» com a data retroactiva a 1 de Setembro de 1939, que autorizava Bouhler e Brandt a realizarem o programa de:
«O líder do Reich Philipp Bouhler e Dr. Brandt estão encarregados da responsabilidade de ampliar a competência de certos médicos, designados pelo nome, de modo que os pacientes, baseando-se no julgamento humano [menschlichem Ermessen], que forem considerados incuráveis, podem ser-lhes concedida a morte de misericórdia [Gnadentod] após exigente diagnóstico.»
(Wikipedia)
Mascar de dignidade a execução da pessoa... ... para aliviar os que cá ficam! |
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