sábado, 26 de julho de 2014


A arte de viver a dois




A arte de viver a dois, a experiência de construir a felicidade


Na vida a dois, a experiência da convivência  tende a fazer-nos mais flexíveis às situações que, em tempos anteriores, jamais cogitaríamos fazer qualquer tipo de ponderação. E nesse desafiante processo que se iniciou na família e com os amigos, atinge a sua plenitude quando nos dispomos a vincular as nossas vidas. Nessa disposição de coração, saímos mais maduros.

Para tanto, se desejamos fecundar os vínculos com quem convivemos, o acto da reconciliação é uma disposição de coração que vai nos acompanhar não apenas no casamento, mas em todos os relacionamentos. Nutrir os sentimentos de alguém e mantê-los vivos é uma tarefa que exigirá dedicação, comprometimento e equilíbrio. Para isso, não se torna necessário alguém anular-se ou viver aquilo que o outro deseja que seja vivido.

As demonstrações de carinho no tratamento e na vivência do romantismo são também atributos de alguém apaixonado.

Contudo, encontrar alguém que esteja disposto a partilhar as coisas mais comuns do dia-a-dia, parece ser uma tarefa difícil de realizar. E a frustração de muitos relacionamentos está no facto das pessoas perceberem que, apesar de terem vivido muitos outros momentos, nenhum desses eventos foi suficientemente duradouro como gostaria.

Este trabalho tem o objectivo de iluminar algumas situações para aqueles que se colocam a caminho dessa emocionante descoberta; desde o inicio do namoro –  focando algumas situações que poderão necessitar atenção especial para não comprometer a felicidade almejada – até à vida quotidiana conjugal e suas exigências particulares.


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Dado Moura

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