domingo, 17 de novembro de 2013

Psiquiatras dos EUA: chamar à pedofilia
de «orientação sexual» foi um «erro»



A Associação Americana de Psiquiatria (APA), publicou recentemente um comunicado assegurando que considera a pedofilia como uma «orientação sexual» dentro da quinta edição do seu Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM-5) foi um «erro», que será corrigido na edição digital do livro, assim como nas próximas impressões.

No seu comunicado, com o título «erro no texto de desordem pedofílica será corrigido», a APA referiu que «a ‘orientação sexual’ não é um termo usado no critério de diagnóstico para a desordem pedofílica, e o seu uso na discussão do texto do DSM-5 é um erro e deve ler-se como ‘interesse sexual’. De facto, a APA considera a desordem pedofílica como uma ‘parafilia’ (uma separação sexual), não uma ‘orientação sexual’».

«Este erro será corrigido na versão electrónica do DSM-5 e na próxima impressão do manual», acrescentou a associação de psiquiatras americanos.

Entretanto, Mat Staver, presidente e fundador do Liberty Counsel dos Estados Unidos, uma organização defensora da liberdade religiosa, da santidade da vida e da família, expressou a sua desconfiança relativamente ao facto de se tratar de um erro.

Staver recordou que a APA, ao apresentar o seu manual assegurou que este marcava «o fim de uma viagem de mais de uma década revisando os critérios para o diagnóstico e classificação das desordens mentais».

«Claramente, reclassificar-se a pedofilia foi um mero ‘erro’, teria sido detectado na ‘viagem da década’», advertiu o líder pró-família.

Mat Staver advertiu que «quer se classifique como uma ‘orientação sexual’ ou como um ‘interesse sexual’, qualquer esforço para tornar a pedofilia legítima dará aos pederastas todos os argumentos que precisam para remover as leis da idade de consentimento, e assim as crianças irão sofrer».

O Liberty Counsel qualificou de «não científicas» as mudanças realizadas nas diversas edições do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM).

«Na terceira edição do DSM, a APA disse que aquele que actua segundo a própria atracção sexual pelas crianças é um pedófilo», recordou a organização defensora da família, referindo que para a quarta edição do manual psiquiátrico mudou «o critério, dizendo que a pedofilia era uma desordem só ‘se causasse um mal-estar clinicamente significativo ou deterioração nas áreas sociais, ocupacionais ou outras importantes do funcionamento’».

Para o Liberty Counsel, depois dos dez anos que levou a desenvolver este novo manual psiquiátrico «é difícil aceitar que a sua publicação tenha sido um equívoco ou um engano».

«É mais provável que o protesto público tenha ocasionado o recente comunicado de imprensa da APA», acrescentou a organização.

Mat Staver advertiu que a Associação Americana de Psiquiatria «perdeu a credibilidade com este último disparate sobre a classificação para a pedofilia. A APA viu-se associada a uma agenda política. É difícil ver a APA de outra forma».

«As implicações de reclassificar a lei natural, seja para o matrimónio invertido ou para as relações adulto-crianças, são de longo alcance», indicou.





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