João Paulo II uma vez concedeu uma entrevista ao respeitado jornalista Vittorio Messori, que lhe perguntou se ele não seria porventura «obsessivo» na sua pregação contra o aborto. O Santo Padre retorquiu-lhe:
«A
legalização da terminação da gravidez é apenas a autorização dada a um adulto,
com a aprovação de uma lei estabelecida, de tirar a vida a crianças ainda não
nascidas e por isso incapazes de se defenderem. É difícil conceber uma situação
mais injusta, e é muito difícil falar de obsessão nesta matéria, pois trata-se
de um imperativo fundamental de toda a consciência recta – a defesa do direito
à vida de um ser humano inocente e indefeso».
(Em Atravessando
o Limiar da Esperança, 1994, livro-entrevista baseado nas perguntas de
Vittorio Messori)
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