Contra a imposição de um modelo único
de educação sexual nas escolas
Plataforma-RN
A regulamentação (Portaria nº. 196-A/2010 de 09 de Abril) da lei (60/2009 de 06 de Agosto) nacional sexualista continua a intolerável intromissão do estado na esfera de autonomia das famílias.
1. Perguntámos aos autores do modelo de educação sexual imposto nas escolas, Daniel Sampaio e Margarida Gaspar de Matos, o que permite pensar que o seu modelo vai dar bons resultados; nunca responderam e no seu livro remetem-nos para “obras” inéditas, e páginas internet de vendedores de preservativos ou do maior operador privado da indústria do aborto.
Consideramos esta ausência de resposta um mau presságio numa matéria tão delicada como a educação sexual dos nossos filhos. Não se pode dar como certas e ensinar aos jovens matérias que, até do ponto de vista científico, são controversas.
2. Perguntámos ao Director Geral de Saúde qual o efeito da distribuição massiva de contraceptivos hormonais nas escolas, a miúdas menores de idade, sem sequer haver conhecimento da parte dos pais.
Respondeu-nos com um estudo totalmente desacreditado (Marchbanks 2002), em vez de citar a declaração da OMS (2005 e 2007): os contraceptivos hormonais combinados são cancerígenos nos humanos (grupo 1).
Respondeu-nos com um estudo totalmente desacreditado (Marchbanks 2002), em vez de citar a declaração da OMS (2005 e 2007): os contraceptivos hormonais combinados são cancerígenos nos humanos (grupo 1).
Custa dar estas pílulas e informação a quem quer, e respeitar quem não quer?
3. Perguntámos ao Sr Presidente do Parlamento qual o país com modelo igual ao nosso, e onde promoveu a diminuição da gravidez e do aborto.
Agradou-nos a prontidão e simpatia do Dr Jaime Gama, mas ambas as perguntas tiveram resposta negativa.
4. Os deputados que fizeram esta lei assimilaram “democracia” a “ditadura da maioria” demonstrando pouco respeito pelo direito à diferença e pelo direito de escolha dos pais.
Custa dar esta “educação experimental” a quem quer, e respeitar quem acha que os filhos são mais do que ratos de laboratório?
5. Apelamos ao Primeiro-ministro e todos os ex-Presidentes da República que nem se dignaram responder.
Custava-lhes dizer que deveria poder ter esta “educação” quem a quer, e ser respeitada a opinião de quem não quer?
8. Nós agimos em nome de crianças, de crianças que criamos, cuidamos, sustentamos, amamos e para as quais queremos mais. Queremos dar a educação que, como pais entendemos ser a melhor e não a educação que sectores da sociedade ou determinadas correntes ideológicas ou pseudo-científicas acham que é melhor ser dada aos nossos filhos.
9. Queremos mais do que a manta de retalhos "estudada", aprovada e regulamentada por pessoas que não respeitam as conquistas de Abril, o direito à liberdade, à liberdade de escolha e à liberdade de educação por parte dos pais.
Nós amamos. Nós criamos. Nós pagamos. Nós educamos.
O Estado não ama. O Estado não cria. O Estado não paga. O Estado não vai educar.
Portugal, 25 de Abril de 2010-04-26
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