Portugal inteiro estremece de horror aterrorizado pela violência criminosa e inaudita de uma mãe que deu umas palmadas nas nádegas de uma filha ainda criança. Um ministro do governo, que batalhou ferozmente para que a mutilação e esquartejamento das crianças nascituras fosse liberalizada, advertiu solenemente o País em estado de choque que aquilo configurava um crime, seguramente inominável, com pena prevista de um a cinco anos de prisão. A Rádio Renascença, que proporcionalmente ignora olimpicamente as mil e quinhentas crianças trucidadas todos os meses pelo homicídio-aborto, anda afogueada e num alvoroço apavorado com os açoites.
Ou eu ou o País: um de nós está emparvado. Só posso ser eu porque as maiorias têm sempre razão...
Nuno Serras Pereira
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