segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

As prioridades abortistas na política de saúde

Sabe o governo trata como pagamento prioritário aos hospitais o subsídio por aborto (IVG) mas que, por outro lado, os partos não têm pagamento prioritário? Sabe que, para a apertada gestão orçamental hospitalar, um aborto se está por isso a tornar mais "atractivo" do que um parto?

O governo paga cerca de 400 euros aos hospitais como pagamento prioritário por cada IVG, o que orça perto de 7 milhões de euros em 2008. Convém dizer que os cerca de 100.000 partos em Portugal (2008) não têm pagamento prioritário, o que, em termos de finanças correntes, torna mais atractivo para os hospitais realizar IVGs em vez de partos.

Sabe que, embora o problema seja provavelmente muito residual em Portugal, a «comissão para a cidadania e igualdade de género» acaba de canalizar dinheiros públicos (custo?) lançar uma campanha contra a mutilação genital feminina?
Porque fica para mais tarde uma verdadeira campanha de sensibilização para os malefícios do alcoolismo durante a gravidez, apesar de se saber que o problema atinge cerca de 10% das grávidas em Portugal, com graves implicações para 10.000 bebés nascidos em cada ano?

Neste país informado é bom saber que o estudo em curso de epidemiologia intitulado «geração 21» mostra que 11,3% das grávidas no 1º trimestre, em Portugal, são alcoolizadas, passando esse número para 9,9% no 2º trimestre e 9,8% no 3º trimestre. Bom seria que o Estado priorizasse as suas campanhas e os dinheiros públicos tendo em atenção as necessidades reais e gritantes da maioria dos cidadãos.

Sabe que há pouco tempo numa maternidade portuguesa de referência num único dia foram praticados 11 abortos e houve apenas 4 partos?

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